Haddad afirma que o fortalecimento do arcabouço fiscal passa pelo compromisso de que a receita seja recompostaPaulo Pinto/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que, voltando ao Brasil terá várias reuniões com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o pacto de corte de gastos, e ele que decidirá a respeito. "Vamos ter várias reuniões com ele e vamos discutir. Ele é o presidente e vai saber decidir", disse Haddad, a jornalistas, em Washington, nesta quarta-feira, 23.
Haddad afirmou que está tendo de repensar a estratégia para fortalecer o arcabouço fiscal. "O fortalecimento do arcabouço fiscal é o remédio mais adequado para o momento que nós estamos vivendo", acrescentou.
Segundo Haddad, se há dúvidas sobre o mecanismo de funcionamento do arcabouço é preciso dissipá-las e fortalecê-lo para a ancoragem das expectativas. Na sua visão, isso vai acabar acontecendo. "Esse é um ponto de vista uma convicção muito forte que eu tenho", afirmou.
O ministro explicou que o fortalecimento do arcabouço fiscal passa pelo compromisso de que a receita seja recomposta e a despesa siga abaixo da receita. Ele rebateu críticas do mercado de que tudo fica fora do arcabouço. "Não tem nada fora do arcabouço", concluiu.