O Pix completou neste sábado, 16, quatro anos de operação. A movimentação de dinheiro no Brasil se transformou com a chegada do meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito. Desde que o serviço foi lançado, em novembro de 2020, a expressão "faz um Pix" se tornou mais do que corriqueira de norte a sul do País. De acordo com dados do Banco Central (BC), o método já superou a marca 121,5 bilhões de transações, atingindo R$ 52,6 trilhões.
O sistema de transferência foi idealizado em 2018 e implementado dois anos depois. Ele é operado por mais de 770 instituições financeiras, de acordo com o BC. Por conta da facilidade de mandar e receber dinheiro, e também pelo fato de não haver taxas, a adesão dos brasileiros ao novo sistema foi expressiva. Segundo o Banco Central, o sistema custou R$ 5 milhões e despertou o interesse de outros países pelo baixo custo.
No último mês, a autoridade monetária registrou que os brasileiros tinham 805,6 milhões de chaves cadastradas, sendo que 766,3 milhões são de pessoas físicas, ou 95%. O balanço do BC também mostra que 48% das transações do Pix são feitas de pessoa para pessoa. Ainda de acordo com os dados, 44% das transações são iniciadas pela chave Pix. Outro dado que chama a atenção: 160,5 milhões de pessoas físicas já fizeram um Pix.
Segundo a estimativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o meio de pagamento deve crescer este ano 58,8% em relação a 2023 e movimentar R$ 27,3 trilhões. A projeção mostra ainda que o número de transações na ferramenta de pagamento instantâneo deve apresentar grande expansão, algo como 52,4%, chegando a 63,7 bilhões de operações.
"Os resultados alcançados pelo Pix neste ano até setembro já ultrapassaram as estatísticas alcançadas pela ferramenta em todo o ano de 2023. Já foram feitas 45,7 bilhões de transações totalizando R$ 19,1 trilhões"", aponta a federação.
"O Pix foi uma agenda emblemática do Banco Central, algo histórico, e que se somou a outras importantes mudanças que o setor bancário já introduziu no dia a dia das pessoas ao longo dos anos, como os tokens, a internet banking, biometria e o mobile banking. É um sucesso nacional e um exemplo internacional", avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Como funciona
As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code. A diferença é que no Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação. Além disso, o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário.
As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumentos similares. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro dispositivo.
O sistema também conta as modalidades Pix Saque e Pix Troco, lançadas no fim de 2021. Elas permitem que o usuário faça saques em lojas, não apenas em caixas eletrônicos. A oferta das duas modalidades é opcional e depende dos estabelecimentos.
"A adoção do Pix trouxe uma verdadeira revolução ao cotidiano das pessoas, democratizando o acesso a transações rápidas e gratuitas. Com o Pix, transferências entre contas, antes restritas aos horários e dias úteis dos bancos, podem ser feitas instantaneamente, 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso trouxe agilidade para resolver urgências e simplificou o envio de dinheiro para familiares e amigos", destaca o especialista em finanças e investimentos Hulisses Dias.
A O DIA, o Banco Central, por meio de nota, relevou que o meio de pagamento "ainda não atingiu seu pleno potencial", tendo espaço para crescimento com diversos produtos e novidades previstos. De acordo com a autoridade monetária, "a adoção massiva" da população está em linha com as expectativas do BC, porque ele "foi concebido para ser versátil, acessível e democrático".
"O Pix foi amplamente adotado pela população, empresas e instituições governamentais em um curtíssimo espaço de tempo e tem feito frente aos objetivos públicos ao qual foi desenhado, promovendo redução de custos, aumento de eficiência e de competitividade no setor de pagamentos, alavancando a digitalização e impulsionando a inclusão financeira e novos modelos de negócio", diz a nota do BC.
Pix em alta entre os fluminenses
Um levantamento feito pela Cielo, empresa especializada em meios de pagamentos, mostra em quais setores os fluminenses utilizam o Pix. Segundo o estudo, feito no primeiro semestre, os consumidores optaram por esse método de pagamento nas transações realizadas em oito segmentos distintos, com tíquete médio de até R$ 100 reais.
Setor
RJ
Bares e Restaurantes
Menos de R$ 40
Cosméticos e higiene pessoal
Entre R$ 70 e R$ 80
Drogarias e farmácias
Menos de R$ 40
Móveis, Eletro e Departamento
Entre R$ 60 e R$ 70
Postos de Gasolina
Menos de R$ 50
Supermercados e Hipermercados
Menos de R$ 40
Varejo alimentício especializado
Menos de R$ 30
Veterinárias e petshops
Menos de R$ 50
As descobertas do levantamento corroboram as percepções dos comerciantes ouvidos na pesquisa Hábitos do Varejo Brasileiro, realizada neste ano pela Cielo em parceria com a Expertise/Opinion Box. Para eles, o Pix se consolidou como uma das principais formas de pagamento no varejo brasileiro.
Em vendas presenciais, a modalidade está empatada com o cartão de crédito (57%) como o meio de pagamento mais utilizado pelos consumidores. Já nas vendas não presenciais, o Pix desponta na liderança em relação ao cartão de crédito: 67% a 56%. Além disso, segundo os entrevistados, o Pix é o meio de pagamento preferido dos consumidores em compras de até R$ 30 (61%) e entre R$ 30 e R$ 100 (54%).
De acordo com Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, o Pix é um exemplo marcante de evolução na jornada de digitalização dos meios de pagamento.
"A rápida adoção dessa ferramenta demonstra como os brasileiros estão dispostos a aceitar as inovações. A velocidade e a simplicidade do Pix o tornaram uma opção atraente para transferências e pagamentos e impulsionou o movimento de bancarização da população, melhorando a inclusão. Porém, vale lembrar que quanto mais meios de pagamento existirem, maior a complexidade para os varejistas, e, portanto, mais importante o papel das empresas de pagamento para simplificar esse processo de adaptação", aponta.
O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), Aldo Gonçalves, ressalta que, além de ser gratuito para pessoas físicas, o Pix trouxe mais segurança em pagamentos imediatos e maior controle financeiro, principalmente para os micro e pequenos negócios, que podem gerenciar seu fluxo de caixa em tempo real.
"Com o Pix, lojistas cariocas evitam a burocracia de operações bancárias tradicionais, atraindo clientes e fidelizando-os com um serviço mais rápido e acessível. A praticidade do Pix beneficia também o consumidor, que realiza suas compras sem precisar portar dinheiro em espécie, o que aumenta a segurança para ambas as partes", destaca.
Gonçalves ressalta ainda que, no Rio de Janeiro, o meio de pagamento impulsionou a agilidade e a inclusão financeira, permitindo que pequenas e médias empresas ofereçam alternativas de pagamento acessíveis e sem custo direto, algo que atraiu ainda mais consumidores para o varejo físico e on-line.
Segundo ele, o Pix já se tornou essencial para o varejo local, especialmente durante eventos como a Black Friday e datas como o Natal, períodos de alta demanda.
"O Pix permite que comerciantes ofereçam descontos e condições especiais de pagamento, fortalecendo o poder de compra do consumidor carioca. Assim, o Pix consolidou-se como uma ferramenta crucial para a competitividade e a dinamização do comércio no Rio de Janeiro", conclui.
De acordo com outro levantamento, realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio), a ferramenta é aceita por 94% dos empreendedores fluminenes. Os principais motivos para quem não usa são receio de golpe, não ativação da chave e não ter conta em banco.
A pesquisa também aponta que metade dos empreendedores fluminenses afirma que o pagamento por Pix representa até 50% do faturamento da empresa. Outros 44% dizem que o valor pode chegar a mais de 50% da receita. Já 6% não sabem qual percentual recebem pela ferramenta.
Esses pagamentos são recebidos pela conta PJ da empresa (65%), na conta pessoal do dono ou do sócio (29%), na conta pessoal de terceiros (2%) e outra forma de recebimento (4%).
"O Pix transformou a rotina financeira dos brasileiros, permitindo pagamentos instantâneos, seguros e acessíveis, criando uma experiência prática e ágil. O impacto do Pix no comércio do Rio de Janeiro é profundo", afirma o coordenador de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Rio, Marcos Mendes.
"A ferramenta não apenas facilitou as transações financeiras ao promover eficiência e inclusão, mas alterou hábitos de consumo e impulsionou o crescimento econômico local. Com novas funcionalidades implementadas, esperamos que o Pix continue a ser um agente transformador nas finanças pessoais e comerciais no Brasil", acrescentou.
Thalles Helmold, de 36 anos, é dono de uma empresa de alimentação saudável há seis anos. Ele conta que o Pix representa cerca de 25% do seu faturamento e destaca o fluxo de caixa como um dos benefícios de disponibilizar o meio de pagamento.
"Os clientes gostam de pagar no Pix, e para nós também é muito bom, porque o dinheiro cai na nossa conta na mesma hora, permitindo que a gente tenha um fluxo de caixa melhor. Também não pagamos taxa como pagamos para o cartão, então isso aumenta nossa margem de lucro", apontou.
Helmold ainda relata que nunca sofreu golpes, mas já teve problema no recebimento de pagamento.
" A única ocorrência que tivemos foi uma cliente que errou um dígito e transferiu um valor de R$400 para uma pessoa errada e essa pessoa nunca devolveu o valor, mesmo com a cliente e a gente insistindo muito", relembra.
Dono de uma empresa que comercializa churrascos e caldos há 12 anos, Douglas Pereira Ramos, de 44 anos, destaca que prefere receber o pagamento dos seus clientes por Pix, pela praticidade.
"Agiliza o pagamento. Tudo instantâneo. Acho melhor do que com dinheiro em espécie", diz. "Chegamos no futuro e nem percebemos", acrescenta.
Segundo Ramos, o meio de pagamento corresponde a cerca de 30% do seu faturamento mensal. Porém, como possui um fluxo muito grande de pedidos de entregas de refeições por meio da internet, mesmo nos pagamentos via Pix, só consegue ter acesso ao lucro total dessas vendas uma vez por semana.
Ele ainda relata que, atualmente, a sua conta de pessoa física foi travada após receber um alerta de Pix falso. "Aparece uma informação que pode ser golpe, para quem tenta me enviar Pix. Tudo porque dizem que eu recebi um Pix falso. Mas como posso saber qual foi? E eu fui penalizado. Mas, enfim, sigo trabalhando", lamenta.
O gerente de lojas Igor Vasconcelos, de 26 anos, aponta que a possibilidade de mandar e receber dinheiro para qualquer lugar do Brasil em instantes facilitou a sua vida.
"Utilizo todos os dias praticamente, tanto para enviar quanto para receber. Uso muito com amigos. No trabalho, meu salário é pago no pix, por exemplo. Foi algo que mudou nossa forma de lidar com o dinheiro no Brasil", avalia.
Ele também destaca que não não utiliza mais o dinheiro em espécie: "Pago muitas coisas no débito por aproximação por ser mais rápido, mas em alguns lugares cobram taxa no débito e não cobram no Pix. Ai pago no pix, ou quando algum vendedor da loja pede."
Dificuldade de adaptação
Dono de uma banca de jornal, Gilson da Silva Muniz tem 77 anos e gerencia há 54 um empreendimento que resiste, apesar das transformações no comportamento dos consumidores.
Sem muita familiaridade com a tecnologia, Muniz possui um celular que apenas realiza e recebe ligações. Já a banca, aceita apenas duas formas de pagamento: dinheiro ou Pix.
Apesar de receber o pagamento eletrônico, ele lembra que a chave cadastrada é a de sua filha. "Quando os clientes fazem a transferência, só ligo para ela e pergunto: 'Tá aí (dinheiro)?', ela responde que sim. Arriscado até levar um tombo", brinca.
O dono da banca relata que a maior parte dos seus clientes são mães, que costumam comprar revistas para os filhos, e realizam o pagamento dos produtos com dinheiro em espécie. Ele ainda destaca que não tem interesse em aprender a utilizar com a tecnologia
"A turma [amigos] até reclama 'rapaz, hoje os tempos são outros', mas eu não quero. Estou com 77 e o que vier agora tá bom", diz.
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Já pensando na Copa do Mundo de 2026, Muniz diz que vai precisar contar com a ajuda da filha no local para receber os pagamentos que serão realizados via Pix. "Daqui há dois anos é a Copa do Mundo, vendo bastante figurinha. Minha filha vai ter que ficar aqui na banca".
A dificuldade com a tecnologia também é o caso da dona de casa, Helena Martins, de 65 anos. "Eu não me sinto segura em Pix porque nao gosto; prefiro ir no banco. Vou tranquila, saco meu dinheiro, faço meu depósito, com a ajuda da atendente do banco. Acho que é perigoso. Às vezes você faz, bota outro número que não é aquele número, então eu acho melhor fazer como era antigamente", explica.
Mas a barreira não é só entre idosos. Algumas pessoas mais jovens também enfrentam dificuldade para usar o aplicativo do banco e preferem não arriscar. A autônoma Clícia Daiane, de 38 anos, conta que a única vez que realizou um Pix, precisou pedir ajuda à irmã.
"Antes usava o cartão de crédito e guardava o dinheiro para poder pagar. Depois parei de usar o cartão e parei de guardar. Aí também não fiz questão de aprender a usar", explica.
"Sempre tive dificuldade. Por falta de costume, acabo preferindo dinheiro em espécie, mas sei que um dia terei que aprender. Daqui a uns anos, as pessoas não vão mais ter dinheiro em espécie e todos os lugares estarão adaptados ao Pix", acrescenta.
Novas regras
Desde 1º de novembro, o Pix adotou regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Agora, transferências acima de R$ 200 só podem ser feitas em um dispositivo (celular ou computador) previamente registrado pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.
O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.
Além dessa mudança, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no BC.
As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas deverão ainda verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.
As medidas, informou o BC, "permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente". Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos.
"Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente", aponta a autarquia.
"As novas regras vão garantir mais segurança para quem usa essa ferramenta para transferências bancárias. Com as novas barreiras, o acesso aos dados dos usuários será mais difícil", explica Marcos Mendes, coordenador de Capitalização e Serviços Financeiros.
Recentemente, o Banco Central também anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.
Por meio do Pix Automático, o usuário autoriza, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação.
De acordo com a autarquia, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.
Saiba como se proteger de golpes
As fraudes mais comuns são os perfis falsos, ligações de golpistas se passando por atendentes bancários, clonagem de WhatsApp, QR Codes — código de barras de escaneamento — falsos e até mesmo sequestros. O roubo de celulares também favorece a apropriação de dados, que são usados pelos criminosos para efetuar transferências.
Além de manter o controle de seus gastos e manter privados seus dados bancários, é importante estar por dentro de alguns métodos de proteção pessoal.
"É essencial que a população e os comerciantes tomem cuidados extras, verificando sempre as informações do destinatário e utilizando apenas os canais oficiais para acessar o Pix", destaca o especialista em finanças e investimentos Hulisses Dias.
- Meu celular foi roubado: e agora?
O bloqueio imediato do telefone é essencial para prevenir o golpe. Ligue para o seu provedor de serviços móveis para pedir o bloqueio do chip, impedindo que o ladrão possa receber o código via SMS para recuperação de senhas.
Depois disso, ligue para o seu banco notificando que o telefone vinculado à sua conta foi roubado e peça o bloqueio de qualquer transação feita pelo dispositivo. É importante ressaltar que esta etapa é necessária para todas as suas contas bancárias, e logo após é possível realizar o boletim de ocorrência em uma delegacia.
- Cuidado ao acessar sites on-line
Quando acessar um site, verifique se o endereço foi redirecionado para outro ou se o mesmo é o verdadeiro. Por muitas vezes, golpistas utilizam de sites fachada "vestindo" a interface de lojas virtuais conhecidas.
Não clique em links enviados por e-mails, SMS, mensagens instantâneas em aplicativos ou em postagens em redes sociais de lojas ou pessoas desconhecidas, principalmente se as contas estiverem listadas em endereços suspeitos ou estranhos. Mesmo que comece com "https" é necessário checar, pois mesmo com essa chave de segurança muitos criminosos conseguem burlar o sistema e aplicar golpes por sites que parecem oficiais.
Preste atenção às URLs das páginas com formulários que solicitam dados confidenciais. Se o endereço consiste em um conjunto de caracteres aleatórios ou possui uma URL suspeita, não finalize o pagamento e fique atento a novos contatos dos golpistas.
Qualquer insegurança quanto à veracidade do site é sinal de alerta. Não insira nenhuma informação e procure o mesmo produto em sites conhecidos.
- Robô do Pix
Existe, em redes sociais, uma movimentação grande para pagamentos realizados pelo "rôbo do Pix" ou similares, por meio dos quais o usuário paga uma certa quantia de dinheiro por meio do pagamento virtual e espera receber o dobro ou o triplo do valor investido. Contudo, esse é um dos golpes mais frequentes e pode causar prejuízos.
Para se prevenir, sempre suspeite de ofertas exageradamente vantajosas. Como não há nenhuma forma de contrato ou agendamento prévio para o pagamento, não há como confiar no "robô".
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