Ouro para fevereiro fechou em queda de 1,24%, a US$ 2.675,80 por onça-troyDivulgação
Ouro fecha dia em queda pressionado por Treasuries, mas tem avanço modesto na semana
Depois de sofrer muito com a força do dólar na primeira quinzena de novembro, o metal conseguiu recuperar terreno recentemente
O ouro fechou novamente em queda nesta sexta-feira, 13. Mesmo com a retomada das tensões geopolíticas no Leste Europeu e no Oriente Médio, o metal precioso ficou pressionado pela força dos Treasuries.
Nesta sexta, o ouro para fevereiro fechou em queda de 1,24%, a US$ 2.675,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Ainda assim, o ativo teve leve ganho semanal de 0,60%, já que as elevadas tensões políticas globais estimulam a demanda por ativos considerados porto seguro. No período da manhã, a Rússia lançou um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia, disparando 93 mísseis de cruzeiro e balísticos e quase 200 drones, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Segundo o ING, a principal questão para o mercado de ouro agora é o ritmo em que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) flexibilizará sua política monetária após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA. Para a semana que vem, os mercados amplamente esperam um corte de 25 pontos-base da taxa básica de juros. Todavia, investidores especulam uma pausa em janeiro.
"Chegamos a uma época do ano em que as convicções estão baixas e as posições estão sendo mantidas sob rédea curta, o que significa que qualquer reversão de preço em ambas as direções será rapidamente enfrentada com o aumento de posições", de acordo com o Saxo.
Apesar da baixa da sessão, o preço do ouro parece estar ganhando velocidade novamente no final do ano, segundo o Commerzbank.
Depois de sofrer muito com a força do dólar na primeira quinzena de novembro, o metal conseguiu recuperar terreno recentemente.
Novas compras da commodity pelo Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) após um intervalo de seis meses ajudam, assim como a tensa situação geopolítica mundial, afirma o banco.
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