Preço médio da gasolina no País não teve alteração, se mantendo a R$ 6,44 o litroMarcelo Camargo/Agência Brasil
Combustíveis ficam quase estáveis na primeira quinzena de março, mostra levantamento
No Rio de Janeiro, os valoresda gasolina não alteraram no período
Os preços dos combustíveis no Brasil fecharam a primeira quinzena de março praticamente estáveis em relação à última semana de fevereiro, de acordo com o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O preço médio da gasolina no País não teve alteração, se mantendo a R$ 6,44 o litro contra a última semana de fevereiro, enquanto o etanol, principal concorrente do combustível fóssil, subiu em média R$ 0,01 por litro, na mesma comparação, sendo cotado a R$ 4,44. Já o preço médio do litro do diesel S-10 passou de R$ 6,52 para R$ 6,54, na média nacional, um aumento de R$ 0,02 por litro.
Levando em conta apenas as capitais, o desempenho também foi estável. O valor médio da gasolina apresentou recuo de R$ 0,01, para R$ 6,46/litro. O valor médio do etanol ficou estável, sendo encontrado por R$ 4,54/litro nos postos. O preço do diesel S-10 recuou R$ 0,01, para R$ 6,53/litro.
"Os resultados refletem a ausência de fatores relevantes que costumam incidir sobre os preços dos combustíveis no mercado doméstico, como alterações nos impostos e/ou na política de preços da Petrobras junto às refinarias e distribuidoras", informou o Veloe, um hub de mobilidade e gestão de frota.
Estados
Segundo o Veloe, o período foi marcado por mudanças mais significativas nos preços regionais e estaduais, "refletindo a complexidade do mercado de combustíveis no Brasil, que é influenciado por uma combinação de fatores como custos logísticos, exposição às variações cambiais, condições de oferta e demanda, e os custos de produção e distribuição."
No caso da gasolina comum, os maiores aumentos de preço foram identificados na Bahia (+R$ 0,10), onde opera a Refinaria de Mataripe, privatizada em 2021; no Distrito Federal (+R$ 0,08) e Rio Grande do Sul (+R$ 0,02). No sentido oposto, os preços que mais recuaram foram encontrados em Rondônia (-R$ 0,11), Rio Grande do Norte (-R$ 0,08), Piauí (-R$ 0,05).
No Rio de Janeiro, os preços da gasolina não alteraram no período, enquanto em São Paulo houve uma discreta variação negativa, de R$ 0,01 por litro.
A Bahia foi responsável também pelo maior preço do etanol nos primeiros quinze dias de março, uma alta de R$ 0,13 o litro, seguido pelo Ceará (+R$ 0,08) e Mato Grosso (+R$ 0,04). Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram estabilização ou variações pouco significativas nos preços. No Rio Grande do Norte a gasolina ficou mais barata (-R$ 0,17), assim como em Tocantins (-R$ 0,04), Minas Gerais (-R$ 0,04), entre outros.
O preço médio do diesel S-10 registrou os maiores aumentos em Roraima, com um acréscimo de R$ 0,10, e Amazonas e Alagoas, ambos com alta de R$ 0,04 por litro. Por outro lado, o combustível pode ser encontrado por um valor mais baixo no Amapá (-R$ 0,53), Paraíba (-R$ 0,07), Rondônia (-R$ 0,06), entre outros estados, informou o Veloe.
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