Lula fez críticas às gestões federais que vieram após o impeachment de Dilma RousseffRicardo Stuckert/PR
As novas pistas ocupam uma distância de 16 quilômetros, segundo o governo federal, com quatro faixas por sentido, acostamento e uma faixa de segurança, além de duas rampas de escape.
Atualmente, segundo a gestão, estão em andamento obras de construção de novas contenções, fundação de viadutos, drenagens, além da construção do canteiro industrial e de novos caminhos de serviço. Os trabalhos tiveram início em abril de 2024 e estão 25% concluídos.
Lula comentou que o Brasil se transformou em país de obras paradas e fez críticas às gestões federais que vieram após o impeachment de Dilma Rousseff. "Essa irresponsabilidade administrativa não vai mais acontecer", afirmou. "A gente precisa chegar à conclusão de que este país não pode mais passar um século sendo tratado como o país do futuro."
Ele, ainda, ponderou que "nem sempre projetos andam com rapidez que a gente queria".
O chefe do Executivo disse querer que o Brasil deixe de ser "eternamente um país pequeno, pobre, e se transforme em um país rico, em que as pessoas tenham poder de classe média".
Segundo Lula, não haverá possibilidade de o Brasil ser competitivo do ponto de vista internacional se não houver capacidade de facilitar o escoamento da produção nacional.
Ao final de seu discurso, o presidente ouviu um policial ferroviário, que se levantou da plateia para falar com ele. Após isso, o petista disse que o Brasil não precisa apenas de rodovia, mas de ferrovia também. "É preciso que tenhamos transporte mais limpo, ferroviário e rodoviário", afirmou. "Essa combinação intermodal é o que vai permitir que o Brasil dê salto de qualidade."
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.