A capacitação é voltada para mulheres que vivem na periferia.Internet/Reprodução
O curso é estruturado e adaptado para atender ao contexto local e ministrado por professores treinados exclusivamente para o projeto. As aulas serão elaboradas para iniciantes e incluem competências como desenvolvimento web, desenvolvimento front-end e desenvolvimento full-stack. Os módulos finais foram desenvolvidos com conteúdos da Binance Academy e focados em blockchain, incluindo os fundamentos da tecnologia, fundamentos de criptoativos, descentralização, Web3 e Metaverso.
"A blockchain e os criptoativos vêm desempenhando um papel inegável no aumento da liberdade financeira, principalmente entre pessoas com menos acesso a serviços financeiros tradicionais. E em um país como o Brasil, com um percentual elevado de famílias em que a mulher é a principal provedora, esse projeto tem um significado ainda maior como porta de entrada nesta indústria que está crescendo a um ritmo acelerado e gerando postos de trabalho para profissionais capacitados", afirma Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil.
Com duração de seis a oito semanas, as aulas de duas horas acontecem duas vezes por semana nas modalidades presencial, on-line ou híbrido. A modalidade presencial será na sede do programa Vai na Web do Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro. Quatro especialistas já receberam treinamento para conduzir os cursos.
O programa é aberto a mulheres interessadas em se desenvolver nessa indústria, independentemente de já possuírem experiência anterior na área. Inicialmente, 50 mulheres serão contempladas e a estimativa é que, ao longo dos próximos meses, outras 300 mulheres estejam inscritas no programa em todo o país. As inscrições podem ser feitas neste link.
“Acreditamos que a educação pode efetivamente transformar vidas. Não só contribui para a justiça social mas, principalmente, para que os indivíduos possam atingir todo o seu potencial. O ensino de habilidades e conhecimentos promove oportunidades de impacto sustentável", comenta Ayumi Moore Aoki, fundadora e CEO da Women in Tech.
No Brasil, 45% dos lares era chefiado por mulheres em 2018, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quase o dobro dos 25% registrados pelo instituto em 1995.
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