Mais de 2,5 milhões de pessoas fariam a prova neste domingo (3)Divulgação

O Concurso Nacional Unificado, previsto para ocorrer no próximo domingo (5), foi oficialmente adiado, conforme anunciado em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (3) pela ministra da Inovação e Gestão do Serviço Público, Esther Dweck. A decisão de adiar o evento veio em resposta às intensas chuvas que tem afetado o estado do Rio Grande do Sul desde o início da semana e já causaram 37 mortes.
Durante o pronunciamento, Esther afirmou que a medida mais segura é o adiamento das provas. "Com o adiamento vamos garantir que todas as 2,5 milhões de pessoas tenham as mesmas condições de prestar o concurso", disse. A ministra ressaltou que o foco é dar apoio e suporte às vítimas. 
A ministra afirmou que ainda não há uma nova data para a aplicação das provas. "Em algumas semanas teremos uma posição sobre as novas datas, devido à logística necessária para a realização", disse.
Pela manhã, o Governo Federal divulgou que o certame estava mantido apesar da situação no Rio Grande do Sul e afirmou que estava monitorando a logística para a realização do certame no estado apesar do apelo do governador Eduardo Leite, que propôs o adiamento do concurso. O estado conta com pouco mais de 80 mil candidatos inscritos, que farão provas em dez cidades, incluindo Santa Maria e Santa Cruz do Sul, que estão entre os municípios mais afetados.
No ínicio da tarde, o ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, comentou sobre o certame. 
"A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões. São mais de 2,5 milhões de inscritos em todo o país. A princípio, a ideia de suspender o concurso só para o Rio Grande do Sul, do ponto de vista jurídico, é muito questionável. Outra hipótese que existira é a suspensão total do concurso. A não ser que haja alguma decisão judicial nesse sentido", disse.