Publicado 24/10/2022 15:11
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, mandou apagar posts em redes sociais do deputado André Janones (Avante-MG), segundo os quais o presidente Jair Bolsonaro teria manifestado apoio aos atos de Roberto Jefferson. No domingo, 23, o ex-deputado resistiu à prisão e atirou contra policiais federais.
Moraes atendeu a pedido da campanha de Bolsonaro e assinou a decisão ainda na noite de domingo.
As publicações nos perfis de Janones dizem ainda que Jefferson seria coordenador de campanha de Bolsonaro, que tenta a reeleição. O presidente nega a informação.
Na decisão, Moraes escreveu que os posts "se descolam da realidade, por meio de inverdades e suposições, fazendo uso de recortes e encadeamentos inexistentes, com o intuito de induzir o eleitorado negativamente, a crer que Roberto Jefferson seria o coordenador de campanha de Jair Messias Bolsonaro e que o candidato teria manifestado apoio aos atos criminosos cometidos na data de hoje (domingo)".
O ministro determinou que as plataformas Twitter e Instagram apaguem as publicações de Janones em duas horas após receberam notificação, sob pena de multa de R$ 100 mil. O deputado também não pode mais publicar as informações derrubadas, ficando sujeito a multa no mesmo valor em caso de descumprimento.
Após a prisão de Jefferson, na noite de domingo, Bolsonaro publicou um vídeo em que chama o ex-deputado de bandido. "Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio".
Os policiais atingidos por estilhaços, o delegado Marcelo Vilella e a agente Karina Oliveira, tiveram ferimentos leves e passam bem após receberem atendimento hospitalar, segundo a Polícia Federal (PF).
Moraes atendeu a pedido da campanha de Bolsonaro e assinou a decisão ainda na noite de domingo.
As publicações nos perfis de Janones dizem ainda que Jefferson seria coordenador de campanha de Bolsonaro, que tenta a reeleição. O presidente nega a informação.
Na decisão, Moraes escreveu que os posts "se descolam da realidade, por meio de inverdades e suposições, fazendo uso de recortes e encadeamentos inexistentes, com o intuito de induzir o eleitorado negativamente, a crer que Roberto Jefferson seria o coordenador de campanha de Jair Messias Bolsonaro e que o candidato teria manifestado apoio aos atos criminosos cometidos na data de hoje (domingo)".
O ministro determinou que as plataformas Twitter e Instagram apaguem as publicações de Janones em duas horas após receberam notificação, sob pena de multa de R$ 100 mil. O deputado também não pode mais publicar as informações derrubadas, ficando sujeito a multa no mesmo valor em caso de descumprimento.
Após a prisão de Jefferson, na noite de domingo, Bolsonaro publicou um vídeo em que chama o ex-deputado de bandido. "Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio".
Os policiais atingidos por estilhaços, o delegado Marcelo Vilella e a agente Karina Oliveira, tiveram ferimentos leves e passam bem após receberem atendimento hospitalar, segundo a Polícia Federal (PF).
Jefferson se entregou às 19h de domingo, foi levado à sede da PF e depois transferido ao presídio de Benfica, na Zona Norte, na madrugada desta segunda-feira, 24, por volta de 1h15.
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