Galvão Bueno  - Reprodução de TV
Galvão Bueno Reprodução de TV
Por O Dia

Rio - Como não poderia ser diferente, Galvão Bueno falou, durante o "Bem, Amigos!" desta segunda-feira, sobre a tragédia no Ninho do Urubu, que terminou com a morte de dez jovens atletas. O narrador lamentou o ocorrido e cobrou uma mudança de postura por parte do Flamengo, que não vem permitindo perguntas de jornalistas em suas declarações.

"Realmente pra respirar fundo. Pensar. Pensar que possa melhorar sempre. Nós imaginamos um programa com muita irreverência, com muita alegria. Porque o renato é o Renato. Mas eu queria começar o programa de uma forma um pouco diferente. Foi um fim de semana embalado pela dor e pela tristeza. Claro que me refiro ao incêndio no CT do Flamengo e às dez vidas e aos sonhos que ficaram pelo caminho. Às vezes eu tenho impressão de que o luto dura apenas alguns minutos. temos agora que lamentar. Lamentar a morte prematura de dez crianças. Lamentar que um CT de primeiro mundo tenha se transformado em uma tragédia de quinta categoria. O Flamengo não pode se achar perseguido pelas perguntas. Calma, pra não cometermos erro, numa matéria tão cheia de erros", declarou.

Galvão também aproveitou para homenagear o jornalista Ricardo Boechat, morto em acidente de helicóptero na última segunda-feira.

"Me preparava para falar disso hoje. E, na hora do almoço surge a notícia de um acidente de helicóptero e a perda de duas vidas. Do piloto – e queria falar disso, desejar um abraço à família do piloto. E a perda de um grande jornalista, ele que já tinha passado disso. O Boechat da televisão, do rádio, do jornal era fundamental. A melhor homenagem que podemos fazer a Ricardo Eugênio Boechat é trabalhar. Esse Boechat que falava tão firme e tão duro quando necessário, mas que sorria um dos sorrisos mais alegres desse país", completou Galvão.

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