O radialista Rafael Henzel, que morreu na noite desta terça-feira, após sofrer um infarto enquanto jogava bola com amigos, em Chapecó, era um dos seis sobreviventes da tragédia com o voo da Chapecoense. O time seguia para a Colômbia, em novembro de 2016, mas o avião caiu quando se preparava para a pousar. Setenta e uma pessoas morreram. Saiba como estão os cinco que ainda estão vivos:
Jackson Follmann
O goleiro perdeu parte da perna direita e hoje trabalha na parte interna da Chapecoense como relações públicas. No início de 2018, Follmann representou o clube no Prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. A edição aconteceu em Mônaco, na França, e o atleta recebeu o prêmio na categoria “Momento esportivo do ano” pelo pontapé inicial no amistoso com o Barcelona, em agosto de 2017. Fora da Chape, Follmann abriu uma clínica para amputados em Santa Catarina.
Alan Ruschel
O lateral é o único dos três jogadores que retornou aos gramados, justamente no amistoso na Espanha, durante o Troféu Joan Gamper. Depois disso, virou presença em boa parte dos jogos da Chapecoense. Em janeiro deste ano, o atleta foi pai pela primeira vez.
Neto
O zagueiro teve um processo de recuperação que levou dois anos. Último a ser resgatado, Neto enfrentou quatro procedimentos cirúrgicos nos joelhos, uma cirurgia no nariz e outra no crânio. Na sexta-feira da semana passada, o jogador enfim foi reintegrado ao elenco da Chape e treinou no CT da Água Amarela.
Erwin Tumiri
Técnico do voo, o boliviano prefere se manter longe da mídia. Discreto, virou piloto particular em seu país e está estudando para ser piloto comercial.
Ximena Suarez
Também nascida na Bolívia, a comissária de bordo do voo que levou a Chapecoense à Colômbia voltou a trabalhar em aeroporto. Ximena afirmou que ainda pretende voltar a voar, mas não teve coragem entrar num avião desde a tragédia de novembro de 2016.
