Goleiro Bruno Fernandes mantém rotina discreta em Minas Gerais após progressão de regime — Foto: Reprodução EPTV - Reprodução EPTV
Goleiro Bruno Fernandes mantém rotina discreta em Minas Gerais após progressão de regime — Foto: Reprodução EPTVReprodução EPTV
Por Lance
Minas Gerais - O goleiro Bruno Fernandes, condenado pelo homicídio de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho, conseguiu a progressão para o regime semiaberto no mês passado, mas o ex-goleiro do Flamengo não sabe se vai voltar a jogar profissionalmente.

Enquanto seu futuro não é definido, o goleiro mantém uma rotina discreta em Varginha (MG), cidade onde está morando desde que conseguiu a progressão da pena. As informações são do portal "G1".

A publicação diz que Bruno tem tentado manter a discrição na cidade. Ele vem treinando em uma academia, sempre acompanhado de sua esposa e de um personal trainer. Para evitar problemas, ele costuma entrar pela porta dos fundos do estabelecimento.

O goleiro ainda se preocupa com a sua forma técnica. Ele está buscando um local para manter uma rotina de treinamentos, visando, quem sabe, voltar ao futebol profissional futuramente.

Porém, acertar com um clube profissional será difícil por conta das regras do regime semiaberto em que Bruno se encontra. Ele precisa seguir várias regras, como estar em casa das 20h até às 6h e ficar no domicílio aos domingos e feriados. Portanto, para atuar profissionalmente, Bruno precisará de uma autorização especial.

Se Bruno não conseguir acertar com o Boa Esporte, clube que ele defendeu em 2017, ou em qualquer outra equipe, ele precisará arrumar um emprego em duas semanas. Caso isso não aconteça, deverá prestar serviço em órgãos públicos, como obras e instituições.

Relembre o caso

Bruno foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. As penas somadas chegaram a 20 anos e nove meses de prisão.

Eliza desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Na ocasião, Bruno era titular do Flamengo e um dos melhores da posição no futebol brasileiro.

Ele chegou a ficar dois meses em liberdade, por causa de uma liminar, entre fevereiro e abril do ano passado. Neste período, atuou em cinco partidas no Boa Esporte, de Varginha, que está na Série C do Campeonato Brasileiro.