Emiliano Sala - AFP
Emiliano SalaAFP
Por iG
São Paulo - O argentino Emiliano Sala, de 28 anos de idade, que morreu em janeiro deste ano após a queda do avião que o levava da França para o País de Gales, foi exposto e "elevados níveis de monóxido de carbono", segundo revelou um relatório da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos.

De acordo com os dados divulgados pela rede britânica BBC, antes do acidente fatal com Emiliano Sala no dia 21 de janeiro, a cabine da aeronave estava cheia deste gás tóxico.

O atleta e o piloto David Ibbotson morreram na queda do avião. O corpo de Ibbotson nunca foi encontrado, mas, de acordo com o mesmo relatório, é "bastante provável" que apresente os mesmos níveis de monóxido de carbono.

O que isso significa? Que o avião pode ter apresentado algum problema e liberado o monóxido de carbono. E que isso poderia ter causado convulsão, inconsciência ou ataque cardíaco no piloto - e também em Sala -, fazendo com que o acidente fosse inevitável.

A autópsia realizada no corpo de Emiliano Sala confirmou que ele morreu devido a "lesões na cabeça e no tronco". O jogador estava no Nantes, da França, e viajava para o País de Gales, onde seria confirmado como reforço do Cardiff City.