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Na dança das cadeiras do Campeonato Brasileiro, quatro treinadores deixaram os seus clubes em menos de 24 horas, dois já têm substitutos e um deve retornar ao clube do qual se demitira há menos de dois meses.

Abel Braga e Fernando Diniz são as novidades à frente de Cruzeiro e São Paulo, para substituir, respectivamente, Rogério Ceni e Cuca. O último clube de Abel foi o Flamengo, de onde saiu no fim de maio para a chegada do português Jorge Jesus, agora o 'queridinho' da torcida rubro-negra e líder do Brasileiro. Diniz não resistiu aos maus resultados no comando do Fluminense e foi dispensado pela diretoria em 19 de agosto, após derrota para o CSA, por 1 a 0, em pleno Maracanã, no primeiro e único triunfo do time alagoano fora de casa.

O curioso é que Diniz foi substituído por Oswaldo de Oliveira, que ficou somente sete jogos no comando do Tricolor e caiu ontem, após bater boca com o meia Paulo Henrique Ganso, ser muito hostilizado pela torcida e responder com um gesto obsceno na saída do campo.

E, no entra e sai dos professores, Diniz foi contratado pelo São Paulo para a vaga de Cuca, que pediu demissão na quinta-feira, alegando não ter condições de fazer a equipe render mais, e virou sonho de consumo do Fluminense, mas já disse não. Segundo ele, só voltará a trabalhar em 2020.

Rogério Ceni, que fez um trabalho de sucesso no Fortaleza nos primeiros meses do ano, conquistando a Copa do Nordeste e o título cearense, ficou somente um mês e meio no Cruzeiro — oito jogos — e já está acertando os detalhes para voltar ao Tricolor de Aço.

Contratado para substituir Ceni, Zé Ricardo não chegou nem a esquentar lugar e foi demitido ontem pelo clube cearense. Agora, é uma das opções analisadas pela diretoria do Fluminense. No ritmo das demissões do Brasileiro, o que não falta é dança!

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