Edison Brittes  - Reprodução
Edison Brittes Reprodução
Por O Dia
Rio - A Justiça determinou que Edson Brittes Júnior, assassino confesso do jogador Daniel Correa, continue preso. A juíza Luciani Regina Martins de Paula negou nesta sexta-feira, o pedido feito pelo advogado de Brittes para que ele deixasse a prisão e usasse tornozeleira eletrônica. Luciani afirmou que caso Juninho seja solto, as testemunhas poderão ter medo e mudar seus depoimentos. As informações são do "UOL". 
Claudio Dalledone Júnior, representante da defesa de Edson e seus familiares Cristiana e Allana, no processo da morte do jogador, havia entrado com um pedido de soltura de Brittes alegando que o réu não atrapalharia o processo e seria facilmente localizado pela tornozeleira.
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O advogado usou como exemplo os casos de David William Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva, os outros três réus que estavam no carro em que levou Daniel para a morte. De acordo com a juíza, o caso de Edson Brittes não se assemelha ao dos rapazes. 
"Situação não se assemelha àquela dos corréus citados como paradigma, permanecem vigentes, revelando-se necessária a manutenção da sua custódia cautelar para resguardo da prova a ser levada à apreciação em eventual julgamento perante o Conselho de Sentença. Ao contrário do que sustenta a Defesa, os motivos (suposta coação a testemunhas e suposta alteração de provas) que ensejaram a manutenção da segregação provisória do réu são, sim, o bastante para respaldá-la", disse.