Ex-presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu é um dos alvos da denúnciaAFP

O Barcelona solicitou a renúncia do presidente do Campeonato Espanhol, Javier Tebas, alegando que o gestor apresentou provas falsas contra dois ex-mandatários do clube catalão, Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, no suposto caso de corrupção de arbitragem envolvendo o ex-diretor da comissão local, José Enríquez Negreira.
A diretoria do Barça usou como base uma publicação do jornal "La Vanguardia". Nela, o periódico expôs situação em que Tebas teria apresentado documentos com os nomes de Rosell e Bartomeu, fazendo referência a possíveis envolvimentos no "caso Soule", de desvio financeiro na Federação Espanhola.
No entanto, a família de um dos envolvidos no esquema, o falecido Josep Contreras, ex-diretor do Barça, negou quaisquer presenças da dupla na investigação do caso, caracterizando prova falsa. Javier Tebas publicou nota desmentindo a informação e pedindo atenção com os jornalistas do veículo. Em seguida, os blaugranas se posicionaram pedindo a renúncia.
"(...) Nem que seja por este fato, o de se atribuir poderes que não lhe pertencem, embora também por questões de dignidade e respeito à presidência da La Liga, o Sr. Tebas deveria renunciar ao cargo. No entanto, cientes de sua obsessão em perseguir o FC Barcelona e de mostrar sua constante e manifesta aversão ao nosso clube, entendemos que o atual presidente da La Liga persistirá em seus esforços para continuar prejudicando nosso clube", disse trecho da nota.
O Barcelona é acusado de pagar 26 milhões de reais à empresa de José Enríquez Negreira em troca de favorecimentos da arbitragem. Os diversos casos teriam acontecido entre 2001 e 2018.