Maradona foi operado pelo neurocirugião Leopoldo Luque, um dos oito acusados pela morte do ídolo Reprodução
Filha de Maradona diz que pai não teve morte digna
Oito profissionais de saúde que cuidavam do craque serão julgados por negligência e imperícia
Filha mais velha de Diego Maradona, Dalma Maradona prometeu ir até as últimas consequências para conseguir uma punição na Justiça dos funcionários de saúde que acompanhavam o ídolo argentino nos últimos dias antes de sua morte. Segundo ela, o pai "não teve uma morte digna".
Dalma deu fortes declarações no programa de rádio 'Un Día Perfecto', da Radio Metro.
"Seja por ordem de alguém ou por inaptidão, eles não fizeram seus trabalhos. Eles não conseguem olhar na minha cara", afirmou a filha de Maradona, que também prometeu estar presente em todas as audiências sobre o caso.
"Cada dia sem o meu papai é um sofrimento. Vamos completar três anos. A justiça na Argentina é assim. Só nos resta acreditar, temos confiança que a justiça será feita", completou.
Oito profissionais de saúde (entre médicos e enfermeiros) que cuidavam de Maradona em uma casa em Buenos Aires, após uma cirurgia na cabeça, irão a julgamento, entre 2024 e 2025, por negligência e imperícia. Eles podem pegar de oito a 25 anos de prisão.
Eles são acusados de responsabilidade pela morte do ídolo argentino, em 25 de novembro de 2020. A autópsia indicou que o ex-jogador morreu com um "edema agudo de pulmão secundário à insuficiência cardíaca aguda" e exame toxicológico não apontou uso de álcool ou drogas.
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