Walter vestiu a camisa do Fluminense entre 2014 e 2015Divulgação/Fluminense

Mesmo com passagens por grandes clubes, futebol europeu e títulos, o atacante Walter, de 33 anos, não esbanja luxo em sua vida. Em entrevista ao site "ge", o jogador admitiu erros do passado, comentou sobre a situação financeira atual e relembrou tempos de grande valorização quando vestiu a camisa do Fluminense.
Atualmente no Pelotas, da segunda divisão do Rio Grande do Sul, Walter perambulou nos últimos anos por clubes de menor expressão, como Goiânia, Amazonas, Santa Cruz e até mesmo se aventurando no Futebol de Sete. Ele, com queda de renda, revelou situações desconfortáveis quanto ao pagamento de pensão para sua filha, de apenas 13 anos, nascida no período em que o centroavante defendia o Porto.
"Hoje, vivo para pagar pensão. (...) A gente até está tentando reverter na Justiça, porque eu não ganho o que ganhava e a pensão que eu pago é o mesmo valor de quando eu estava lá no Athletico. O advogado está vendo para recorrer", revelou.
Depois de passagens pelo Porto, Walter vestiu as camisas de Cruzeiro e Goiás, mas foi no Fluminense que o atacante afirma ter vivido a melhor fase financeira.
"Fui ganhar um bom dinheiro mesmo no Fluminense. No Porto ganhava R$ 45 mil, fui para o Cruzeiro por R$ 90 mil, aí Goiás, R$ 90 mil, depois renovei por R$ 90 mil, até chegar no Fluminense, até hoje meu maior salário na carreira. Ganhava R$ 350 mil. Fui ter dinheiro mesmo de 2014 para 2017."
Walter recordou momentos de luxo enquanto recebia o bom salário no Tricolor, afirmando que gastou em excesso pagando contas de amigos, não olhando preço de produtos e esquecendo até mesmo de dar baixa em seu imóvel quando deixou Portugal, precisando arcar com R$ 400 mil.
"Hoje, penso duas vezes quando vou comprar algo, o que eu posso, o que eu não posso. Porque antes eu ia como um louco", concluiu.