Raphael Varane, do Manchester United, não gostou de nova decisão sobre tempo de acréscimosFoto: AFP
"Apesar de nossos posicionamentos anteriores, recomendaram para a próxima temporada: jogos mais longos, mais intensidade e menos emoções para os jogadores. Só queremos estar em boas condições para jogar. Por que nossas opiniões não estão sendo ouvidas?", completou.
A determinação tem desagradado outros nomes de peso que trabalham no futebol inglês, caso do técnico Pep Guardiola, do Manchester City. "É a opinião deles, nós temos que aceitar. Agora, os jogos terão pelo menos 100 minutos, isso é certo", disse o treinador espanhol, no domingo, após a derrota nos pênaltis para o Arsenal na decisão da Supercopa da Inglaterra.
Guardiola também afirmou não ter visto justificativa para os 12 minutos de acréscimos concedidos pelo árbitro na partida. O Arsenal alcançou o empate por 1 a 1 justamente no tempo extra e levou a decisão aos pênaltis para vencer o título após vantagem de 4 a 1 nas cobranças. Mikel Arteta, treinador do time londrino, disse aprovar a mudança.
"Acho muito bom fazer isso, porque estava indo longe demais e agora as equipes terão de pensar duas vezes. Agora temos que estar preparados para jogar 100 minutos, pois isso acontecerá todas as semana", afirmou Arteta, referindo-se aos lances em que jogadores fingem lesão ou demoram para cobrar tiro de meta, por exemplo, para impedir a bola de rolar.
O treinador do Arsenal colheu consequências por causa de outra determinação, a de punir reclamações direcionadas ao juiz de forma mais rígida. Após receber amarelo por confrontar a arbitragem, ele reclamou com bom humor na coletiva de imprensa. "Eu só disse a eles: 'Olha, não vou conseguir mudar meu comportamento em apenas três dias'".
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