Robinho foi condenado por estupro conta uma jovem, em 2013, na ItáliaReprodução: redes sociais

Rio - A defesa do ex-jogador Robinho, condenado pela Justiça italiana por um estupro que aconteceu no país em 2013, está tentando convencer o STJ de que os grampos em sua linha telefônica não devem ser utilizados como prova. Segundo o "UOL", o argumento dos advogados é que a Itália não apresentou documentos comprovando que as gravações foram feitas com autorização judicial.
O Brasil não recebeu o processo completo da Itália. O país europeu enviou apenas uma das sentenças e a certificação de que a condenação é definitiva. O STJ determinou que os advogados de Robinho tem liberdade para solicitar os documentos que julgar necessários no processo do Brasil, mas eles alegam que essa é uma obrigação da Itália.
Por determinação do ministro Francisco Falcão, a Itália deve ser notificada nos próximos dias e poderá apresentar uma réplica em cinco dias, se julgar necessário. Depois, os mesmos cinco dias serão dados à defesa de Robinho para uma tréplica.
Além de contestar as gravações, os advogados de Robinho apresentaram uma série de impedimentos para que seu cliente cumpra a pena no Brasil. Entre elas, o fato de não existir um tratado entre Brasil e Itália que permita a confirmação da condenação.