Gramado do MaracanãGilvan de Souza/Flamengo
Governo e CBF assinam acordo de cooperação para implantar o Projeto Estádio Seguro
Assinatura aconteceu nesta quarta-feira, 20, no Palácio da Justiça, em Brasília
Brasília - Nesta quarta-feira, 20, o Ministério a Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a CBF, junto com o Ministério do Esporte, assinaram um acordo de cooperação para a instituição do "Projeto Estádio Seguro". O objetivo de tal projeto é de justamente trazer mais segurança aos estádios por meio do aumento do monitoramento e cruzamento de dados dos torcedores.
A solenidade para assinatura do documento, que aconteceu no Palácio da Justiça, em Brasília, contou com as presenças de Flávio Dino (ministro da Justiça e Segurança Pública), André Fufuca (ministro dos Esportes) e Ednaldo Rodrigues (presidente da CBF).
"Este acordo reforça nosso compromisso de desenvolver o futebol brasileiro, com a consciência de que deve ser uma ferramenta à serviço da sociedade e potencializar a experiência positiva do Projeto Estádio Seguro, que já está em funcionamento no Maracanã. Queremos fazer um trabalho para que todos os clubes de todas as divisões possam aderir", disse Ednaldo Rodrigues.
Vale lembrar que parte do programa funciona de forma piloto no Maracanã desde o fim de 2022. A tecnologia do projeto identifica torcedores com mandados em aberto ou com alguma restrição judicial. Nesse sentido, o dispositivo é acionado no momento em que ocorre a leitura do ingresso. Assim, a catraca é bloqueada se o sistema identificar um torcedor procurado.
"O instrumento de hoje pode ser utilizado por outras modalidades esportivas, o acordo para todo o mundo do esporte. Porque ele permite simplesmente o diálogo de sistemas, em que ingressos com CPF vão permitir a consulta da base de dados da segurança pública, na qual temos, por exemplo, mandados de prisão em aberto. Houve alguns testes que mostraram a eficácia desse sistema no cumprimento de mandados. Será possível também dar efetividade às sanções de afastamento de estádio, porque teremos uma base nacional que será consultada via sistemas e, com isso, quase que em tempo real, é possível identificar ameaças e melhorar a eficácias das polícias", disse Flávio Dino.
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