Antony em ação durante treino do Brasil em São PauloRafael Ribeiro / CBF

São Paulo - Convocado para representar a seleção brasileira nesta data Fifa, Antony celebrou a volta por cima na carreira e valorizou o momento que vive. O atacante foi um dos protagonistas do Betis, da Espanha, na última temporada, após viver altos e baixos no futebol europeu. Para ele, a "resiliência" foi peça-chave. 
"Essa convocação foi mais emocionante do que a primeira vez que vim aqui e (foi) ainda mais emocionante por tudo que eu passei. Estar bem, bater lá embaixo e ter a resiliência que eu tive, com a ajuda de Deus e da minha família, foi muito importante", declarou o jogador à 'CBF TV'. 
"No momento difícil que passei, cheguei a duvidar de mim e pensava que não ia sair daquela situação. A resiliência que tive de continuar fazendo o meu trabalho, indo no clube, fazendo a minha parte, hoje olho para trás e vejo que esse processo foi necessário. Hoje me sinto uma pessoa muito mais madura, mais preparada, um pai melhor, um esposo melhor e um homem melhor", ponderou. 
Antony virou destaque na Espanha depois de não conseguir se firmar no Manchester United. Pelo Betis, o brasileiro fez nove gols e deu seis assistências em 26 jogos. "Sou muito grato ao clube por ter aberto as portas e acreditado em mim", disse.
"Por mais que eu não tivesse esperança no momento difícil que estava passando, ao mesmo tempo lembrava de muitas coisas que vivi. Parei para pensar e falei: 'Eu não desaprendi a jogar futebol, não joguei uma Copa do Mundo à toa, eu não fui para a Seleção à toa'. Tudo tem um porquê e esse processo foi muito necessário para minha vida, porque me tornou mais forte", analisou o atacante. 
O próximo compromisso do camisa 11 pelo Brasil será contra o Paraguai, nesta terça-feira (10), às 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena. Caso a Seleção vença os paraguaios e a Venezuela perca para o Uruguai, a vaga na Copa do Mundo de 2026 estará garantida de forma antecipada.