Donald Trump e Gianni Infantino Angela Weiss/AFP
"No Mundial de Clubes neste ano, nós tivemos torcedores indo (aos Estados Unidos) de 164 países diferentes, é claro, sem problemas. Obviamente, há um processo para que seja feito para adquirir vistos e por aí vai. O processo será tranquilo, e vai garantir que aqueles que se qualifiquem possam vir com tranquilidade", acrescentou o dirigente.
Os EUA possuem 11 das 16 cidades sedes do evento. Assim sendo, a maioria dos visitantes imigrantes pretendem estar em estádios e arenas americanas. Segundo a Fifa, Infantino trabalha com Donald Trump em uma ação coordenada com autoridades americanas para garantir e agilizar os processos de imigração.
"Nós temos de trabalhar nisso. Nós temos de fazer o melhor, nós temos de fazer o mais simples. Mas há um compromisso do governo dos Estados Unidos para garantir que o processo seja suave, então torcedores do mundo inteiro serão bem-vindos", acrescentou Infantino.
A declaração do presidente da Fifa vai na contramão de muitas das decisões de Donald Trump, presidente americano, neste seu segundo mandato. O republicano tem adotado uma postura rígida com relação a autorização da entrada e permanência de imigrantes nos EUA. Autoridades locais consideram ilegais muitas destas deportações.
A Copa do Mundo 2026 tem seu início previsto para 11 de junho, no Estádio Azteca, na Cidade do México, sendo a estreia do time mandante. Os EUA iniciam a jornada no SoFi Stadium, enquanto o Canadá joga no BMO Field em Toronto, ambos no dia 12. Esta será a primeiro edição de um Mundial a contar com 48 participantes, 16 a mais que o número clássico de 32 (12 grupos com 4 seleções em cada).
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