Luís Castro está na mira do Al-Nassr, da Arábia Saudita Vitor Silva/Botafogo
Luís Castro é vaiado e xingado pela torcida do Botafogo no Estádio Nilton Santos
Treinador falou em tom de despedida antes da partida contra o Magallanes: 'Botafogo não depende de pessoas, depende de perfis para desempenharem funções'
Rio - Em clima de despedida em meio à boa fase na temporada, o técnico Luís Castro, que está de saída para comandar o Al-Nassr, da Arábia Saudita, foi vaiado e xingado pela torcida do Botafogo minutos antes do início da partida contra o Magallanes (CHI), nesta quinta-feira (29), pela Copa Sul-Americana.
A torcida alvinegra se movimentou durante o aquecimento do time e enquanto o sistema de som do estádio anunciava a escalação titular da equipe para o duelo com os chilenos. Antes da partida, Luís Castro concedeu entrevista à "Paramount+" e falou em tom de despedida.
"Ao longo da minha vida, eu me foquei naquilo que é meu compromisso. Meu compromisso de hoje é o que me acompanha sempre. Sempre cumpri meus contratos, cumpri todas as alíneas que as duas entidades assinam. Assinou o Botafogo, assinei eu. Uma das alíneas diz que, se eu quiser sair antes, tenho que dar ao Botafogo aquilo que iria receber até o fim da temporada", iniciou.
"Botafogo não depende de pessoas, depende de perfis para desempenharem funções dentro do clube. O Botafogo sabe caminhar por ele e terá um futuro brilhante, tenho certeza, por ter uma torcida apaixonada, pessoas trabalhando no clube de forma apaixonada. Interessa é o perfil, ser um perfil de acordo com aquilo de que o Botafogo necessita. Um perfil de honestidade, dignidade, determinação e ambição", completou.
A proposta do Al-Nassr pelo Luís Castro envolve um salário anual de R$ 36 milhões, além de uma mansão avaliada em R$ 13 milhões. O Botafogo levará cerca de R$ 10 milhões com a multa contratual do técnico.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.