Thairo Arruda é o Diretor Geral da SAF do BotafogoVitor Silva/Botafogo

Rio - Além da grande campanha na Série A do Brasileiro, o Botafogo também avança na organização interna da SAF. O Glorioso recebe aportes financeiros do estadunidense John Textor há um ano e meio e já consegue ver a diferença, além de ter planos maiores a longo prazo. Com o valor inicial de investimento em R$ 100 milhões, o Alvinegro estima triplicar sua receita para 2024.
"Temos mais um ano e meio utilizando esses recursos extras para chegar em um nível financeiro em que o Botafogo seja sustentável. Temos desenvolvido novas formas de receita. Quando assumimos era R$ 100 milhões, esse ano vamos fechar em R$ 250 milhões, no ano que vem estimamos R$ 300/350 milhões. Quando o Textor terminar os aportes, esperamos estar em nível sustentável e competitivo", disse o diretor geral da SAF, Thairo Arruda, em entrevista ao "CNN Esportes S/A".
Com a folha salarial do clube ligada diretamente ao aproveitamento nas competições, Thairo valorizou também a forma de gerar receita que o Botafogo tem quando recebe shows no Nilton Santos. O estádio tornou-se o principal palco de apresentações de artistas internacionais no Rio de Janeiro.
"Quando cresce nível de receita, mais condição de elenco mais caro, mais condição de ganhar títulos. Mas se é uma receita que todos os clubes têm, não crio vantagem competitiva. Não é só gerar receitas, é gerar receitas que meus competidores não conseguem. Como business de show. Criamos uma receita que os outros não têm", concluiu.