Lance do jogo entre Botafogo e AthleticoFoto: Vítor Silva/Botafogo

Rio - O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, analisou os gols de Tiquinho Soares e Pablo no empate em 1 a 1 entre Botafogo e Athletico, pela 28ª rodada do Brasileirão. No tento alvinegro, os jogadores do Furacão reclamaram de uma possível falta do centroavante em Thiago Heleno. Já no da equipe paranaense, houve dúvida quanto a um possível impedimento de Pablo no lance. Por causa dos problemas de energia no Estádio Nilton Santos, o VAR não funcionou. Abaixo, veja a análise: 
GOL DO BOTAFOGO
"Teve uma situação que foi de bastante interpretação, que são as mãos do centroavante Tiquinho nas costas do zagueiro Thiago Heleno. Nessa subida de cabeça, a gente vê o grau de dificuldade que o Matheus tem com vários jogadores à frente da linha de visão dele, o que dificulta para ele identificar que essas mãos nas costas são de referência ou que desloca o jogador para ganhar uma vantagem. Essa é a dificuldade do campo, que muitas vezes o árbitro de vídeo pode ajudar na solução dessa jogada", destacou Seneme.
GOL DO ATHLETICO
"O gol do Athletico Paranaense também era passível de checagem, porque realmente era uma jogada bastante ajustada, de alto grau de dificuldade para o árbitro assistente. Ele está muito bem posicionado e tomou a decisão de gol. Mas dá para ver realmente, olhando, é impossível definir se está em condição ou não está em condição", disse Seneme.
"E aí a gente volta para o 'velho futebol'. Quando eu tenho uma cabine de VAR que não está operando e olho para essa situação e vejo que ela não tem possibilidade de ser definida simplesmente olhando para ela, sem o recurso gráfico das linhas, segue a decisão de campo", completou o gerente técnico do VAR, Péricles Bassols.