Isidro Pitta fez o gol da vitória do Cuiabá sobre o BotafogoDivulgação/Cuiabá
Comissão da CBF vê possível toque na mão de Pitta contra o Botafogo como 'imagem inconclusiva'
Lance gerou o gol da vitória do Dourado sobre o Alvinegro por 1 a 0
O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, opinou nesta terça-feira (31) sobre o suposto toque de mão do atacante Isidro Pitta, do Cuiabá, no lance que gerou o gol da vitória sobre o Botafogo no último domingo (29). Segundo o ex-árbitro, a suposta infração é inconclusiva e a decisão do árbitro Wilton Pereira Sampaio foi acertada.
"A construção basicamente não tem interpretação porque é factual. É mão de imediatez. A decisão do campo é muito importante aqui porque foi gol. A gente vê o assistente falando "peito, peito", que é uma referência do campo. Então quando o VAR passa a analisar a jogada ele precisa de uma evidência para poder modificar a decisão que o campo tomou", iniciou Seneme.
"A maior evidência que ele tem é que a bola bate no peito. Se ela toca na mão, não há evidência que comprove isso. Nenhuma câmera demonstra o contato da bola com a mão. É analisar se você vê uma pele afundando, um punho ou um dedo mexendo. Não se nota nenhum momento. Não há evidência disso. Por isso, não existe possibilidade de modificação dessa decisão", complementou.
Seneme também deu seu parecer sobre a infração cometida por Victor Cuesta no gol anulado do Botafogo na mesma partida. Segundo ele, o lance foi bem anulado por conta de um toque na mão do zagueiro argentino.
"Mão é clara, toca realmente na mão de quem faz o gol. Todo jogador, independente de qualquer coisa, se toca imediatamente antes de ele fazer o gol, que foi o caso dele, é sancionável. Faço até um elogio ao Cuesta, que depois do jogo foi perguntado e falou que a bola tocou realmente na mão e o árbitro acertou", concluiu Seneme.
O líder Botafogo volta a entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira (1), quando retorna ao Estádio Nilton Santos enfrentar o vice-líder Palmeiras, pela 31ª rodada.
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