Isidro Pitta fez o gol da vitória do Cuiabá sobre o BotafogoDivulgação/Cuiabá

Nos áudios do VAR, divulgados pela CBF nesta segunda-feira (30), a arbitragem não viu toque na mão de Isidro Pitta, no lance do gol do Cuiabá, na derrota do Botafogo por 1 a 0, no Nilton Santos. O CEO do Glorioso, Thairo Arruda, reclama que não houve critério na marcação.
A Comissão de Arbitragem da CBF concordou com a decisão do árbitro Wilton Pereira Sampaio e do VAR Daniel Nobre Bins. "Ao analisar os ângulos das câmeras disponíveis, percebe-se que não há contato da bola com qualquer parte das mãos ou braços do atacante", diz.
Pelo áudio do VAR, assim que Wilton Pereira Sampaio é avisado de possível toque na mão, ele diz "Pega no peito". O árbitro ainda completa que não teve dúvidas: "Do meu ângulo eu vejo claramente peito".
Na conversa, Daniel Nobre Bins lembra que "qualquer raspada" no braço do jogador do Cuiabá anularia o gol. Logo depois, na primeira imagem analisada, ele garante: "Para mim também foi barriga".
O auxiliar do VAR também não vê toque na mão de Pitta e explica: "Vê o punho dele se movimenta ali. Não, o punho está rígido".
Entretanto, a bola bate no braço de Pitta após explodir em seu peito, mas a arbitragem não cita em momento algum este toque.
O lance deixou os torcedores do Botafogo inconformados relembraram de um gol anulado no mesmo jogo, quando a bola bateu na mão de Cuesta. Após o jogo, entretanto, o zagueiro admitiu que realmente tocou na bola e o lance foi corretamente anulado.