Isidro Pitta, atacante do CuiabáDivulgação / Cuiabá

Após a polêmica envolvendo o gol do atacante Isidro Pitta, do Cuiabá, sobre o Botafogo no último domingo (29), o jogador do Dourado deu sua versão do lance. Segundo o paraguaio, a bola não encostou em sua mão e o gol foi legal.
"A verdade é que a bola pega no entre o peito e a barriga. Não pega na mão. Eu saí correndo sem olhar o goleiro, quando eu estou chegando na bola vejo o goleiro saindo do gol, e aí a inércia do corpo é fazer o movimento. Mas já saiu o que falaram no VAR e se esclareceu tudo. A verdade é que não sei ainda como cheguei na bola, porque cheguei sem ar (risos). Mas foi gol graças a Deus e trouxemos três pontos muito importantes", afirmou Pitta.
O atacante fez o polêmico gol aos seis minutos do segundo tempo. Após Lucas Perri tentar chutar a bola para longe, Pitta entra na frente do goleiro e, supostamente, coloca a mão na bola. Após interceptar o chutão do arqueiro alvinegro, o paraguaio carrega a bola para o gol e balança as redes, fazendo o tento solitário da partida.
O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, se manifestou sobre o lance e disse que a imagem da suposta mão de Pitta na bola seria "inconclusiva".
"A maior evidência que ele tem é que a bola bate no peito. Se ela toca na mão, não há evidência que comprove isso. Nenhuma câmera demonstra o contato da bola com a mão. É analisar se você vê uma pele afundando, um punho ou um dedo mexendo. Não se nota nenhum momento. Não há evidência disso. Por isso, não existe possibilidade de modificação dessa decisão", afirmou Seneme.