Thiago Almada ao lado de John Textor em chegada ao LyonDivulgação / Lyon

Rio - O Botafogo recorreu, na última quarta-feira (15), da decisão da Fifa que obriga o clube a realizar o pagamento integral pela compra de Thiago Almada, de acordo com o "ge". O jogador foi contratado por 21 milhões de dólares (R$ 113 milhões), junto ao Atlanta United, dos Estados Unidos.
Em novembro de 2024, o clube americano acionou a Fifa, quatro meses após a contratação do argentino. O motivo da ação contra o Botafogo foi o não pagamento das duas primeiras parcelas do acordo, que deveriam ter sido quitadas em julho e setembro do mesmo ano, o que não aconteceu.
A Fifa determinou, inicialmente, o pagamento integral pela transferência do meia argentino. O Botafogo já havia contestado a decisão do pagamento integral em fevereiro de 2024 e já solicitou que apenas 6 milhões de dólares (R$ 32 milhões), valor referente às duas primeiras parcelas, fossem pagos.
A audiência sobre o tema foi realizada na última quarta-feira (15) e ainda não há previsão para a decisão. Quando a negociação ocorreu, em junho de 2024, para o Botafogo estava definido que o clube pagaria 21 milhões de dólares (R$ 112 milhões) em parcelas, divididas ao longo de quatro anos. Por outro lado, o clube americano alega que o valor total deveria ser quitado até junho de 2026. 
Depois que a forma de pagamento foi definida, uma exigência quase comprometeu o fechamento da negociação. O clube americano pediu que o argentino abrisse mão dos 10% a que tinha direito por lei da MLS. No entanto, os advogados do atleta se recusaram a aceitar o acordo. Para viabilizar a negociação, a Eagle assumiu a compra desse "crédito" de 2,1 milhões de dólares (R$ 12 milhões) e depois buscaria receber o valor junto à MLS.
Agora, essa cobrança está sendo feita por duas instâncias: o Botafogo busca receber os 10% na Justiça americana, enquanto o Atlanta recorre ao pagamento na Fifa. Um dos argumentos apresentados pelo jurídico do clube carioca é que existe um débito do Atlanta e da MLS com o Alvinegro, mas que já está sendo cobrado em outra esfera.