Rio - Se o torcedor do América pensou que o sofrimento de três anos na série B do Carioca tinha dado uma trégua após o acesso para a primeira divisão em 2015 se enganou. Depois de ficar a um empate de se classificar para a segunda fase da Taça Guanabara, o Rubro é assombrado novamente pelo fantasma do rebaixamento.
Pelo Torneio da Morte, o Mecão encarou o Bonsucesso, na quinta-feira, no Giulite Coutinho num duelo dos desesperados. As equipes estavam na zona de descenso e precisavam demais da vitória, que acabou não saindo após o empate por 1 a 1. Matheus Pimenta abriu o placar para o Bonsucesso e Accioli deixou tudo igual.
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Com o resultado, o América foi à quatro pontos e saiu da zona do rebaixamento deixando a posição para o Friburguense, já o Bonsucesso amarga a lanterna da competição com apenas dois pontos conquistados: "Mesmo nesse momento difícil eu não vou deixar de apoiar o América querido e amado, eu tenho fé que vamos sair dessa situação”, afirmou Tia Ruth, de 91 anos, torcedora símbolo da equipe.
A situação do América se refletia na feição de quem estava no Giulite Coutinho: poucos sorrisos e criticas ao trabalho treinador Ricardo Cruz. A insatisfação aumentou quando Bonsucesso abriu o placar aos 40 do primeiro tempo. Breno deu ótimo passe para Matheus Pimenta, que ganhou de Fabio Braz na velocidade e com um leve toque, tirou do goleiro.
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Mesmo com toda tensão no ar, no intervalo, o torcedor Delfim Celso Martins, de 67 anos, fez um bonito gesto no intervalo: Distribuiu cinco camisas do América para crianças da comunidade de Edson Passos. O América partiu para cima, igualou o placar aos 9 da segunda etapa. Marcão deu excelente passe para Accioli, que dentro da área, driblou o marcador e bateu no ângulo, sem chances para Bruno Miranda.
Mesmo fora da zona da degola, o torcedor continua na bronca com o comando técnico e com o zagueiro Fabio Braz, um dos mais perseguidos pelos xingamentos vindo das arquibancada: “Tá difícil acompanhar um time que é mal escada e que não dá chance aos melhores jogadores, que estão no Banco, o Jean não pode ser reserva”, Afirmou Douglas Tavares, de 20 anos.
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