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Por HUGO PERRUSO

Rio - A semifinal entre Fluminense e Flamengo, nesta quinta-feira, às 20h, no Engenhão vale não apenas uma vaga na final da Taça Rio com a vantagem do empate para os tricolores como também será a oportunidade de afirmação de Pedro e Henrique Dourado nas suas equipes. Ex-companheiros, os dois agora estão em lados opostos do campo, mas sofrendo com a desconfiança dos torcedores. Eles têm no clássico uma boa oportunidade de agradar marcando gols sobre o rival.

Substituto imediato de Dourado no Fluminense, Pedro finalmente ganhou uma sequência de jogos como titular, mas ainda não conseguiu decolar. Com cinco gols em 15 partidas no ano, o centroavante ainda tenta conquistar os tricolores e até o técnico Abel Braga, que tem um centroavante como prioridade na busca por reforços.

"A saída do Dourado atrapalhou, claro, perdemos tempo. O jogador que queríamos contratar mudou de time, agora nos ligou dizendo que quer vir. Estamos tentando", revelou Abel.

Um ponto a favor de Pedro é que marcou na goleada por 4 a 0 sobre o rival na fase de grupos e comemorou como uma provocação, avisando que não tinha mais ceifada no Flu, mas, sim, a reverência, sua forma de celebrar gol.

PRESSÃO SOBRE DOURADO

Do outro lado, Henrique Dourado terá seu reencontro com o Fluminense, onde foi artilheiro do Brasil, com 32 gols. Assim como no início de sua relação com o ex-clube, o atacante vem sofrendo críticas dos rubro-negros e até ouviu vaias contra a Portuguesa. Até agora foram quatro gols, sendo três de pênalti, sua especialidade.

"Se por acaso tiver pênalti, ele vai perder. Ele tem a manha, mas ninguém é perfeito", brincou Abelão.

Sob pressão da torcida, Dourado começa a ter a sombra de Guerrero, mesmo que só possa jogar em maio. Garantido por enquanto, o Ceifador, que marcou três gols contra o Rubro-Negro, vai em busca de sua primeira vitória em Fla-Flus após nove jogos.

"Ele chegou com grande expectativa, já fez gols e espero que nesse reencontro com o antigo clube possa nos dar alegria, porque, contra, dava muito trabalho. A pressão é normal, ele sabe da responsabilidade. Acho que está mais leve após o gol", afirmou Everton Ribeiro.

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