Marinho foi um dos destaques na vitória do Flamengo sobre o Ñublense (CHI)Marcelo Cortes/Flamengo
Marinho celebra boa partida e destaca dedicação pelo Flamengo: 'Não sou nenhum craque'
Atacante foi titular na estreia de Sampaoli, na vitória sobre o Ñublense (CHI), e ressaltou importância do treinador argentino para a evolução do Rubro-Negro
Rio - Um dos melhores em campo na vitória do Flamengo sobre o Ñublense (CHI), por 2 a 0, pela segunda rodada do Grupo A da Libertadores, Marinho, que deu as duas assistências para os gols marcados por Pedro, celebrou a boa exibição na estreia de Jorge Sampaoli no comando do Rubro-Negro e destacou como o argentino pode acrescentar na evolução da equipe.
Marinho foi surpresa na escalação inicial e apareceu como uma espécie de ala pelo lado direito. Ele, que trabalhou com Sampaoli nos tempos de Santos, afirmou conhecer bem o novo treinador no clube da Gávea e pontuou sua dedicação nos trabalhos.
"Como eu já falei, não sou nenhum craque, mas sou um cara dedicado, um cara que cumpre função. Treinador pede para fazer e eu estou ali para corresponder e dar o meu melhor. Desde que cheguei estou sempre buscando oportunidade, talvez com um pouco de ansiedade, mas sempre para querer mostrar", iniciou.
"Conheço muito bem o Sampaoli, foi um cara que me deu muita confiança no Santos e me deu essa oportunidade hoje, então conheço bem, sei a forma de jogar. Só queria fazer o meu melhor, me dedicar. Poder vestir essa camisa é um privilégio. Duas assistências, faltou um golzinho (risos), mas estou muito feliz de poder ter ajudado", completou Marinho.
Comandado desde janeiro por Vítor Pereira, o Flamengo acumulou fracassos no começo da temporada e vinha sendo muito questionado quanto às exibições. O elenco, que é marcado pelo entrosamento, não apresentava bom futebol e sofria mais que o normal nos compromissos. Para Marinho, Sampaoli será peça importante para virada de chave no momento.
"Tenho certeza de que o Sampaoli vai acrescentar muito não só para eu recuperar meu futebol, mas a todo o grupo, o coletivo. O quanto que a gente vai evoluir com ele, eu tenho certeza. É um cara que entende muito. Não é o resultado que vai deixá-lo feliz, a gente sabe que vai escutar um pouco ainda, ele vai falar e cobrar para entendermos melhor."
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