PedroFoto: CARL DE SOUZA / AFP

Rio - Vivendo momento conturbado por conta de seu atrito com Jorge Sampaoli e a agressão que sofreu do preparador físico Pablo Fernández, Pedro não terá vida fácil caso queira deixar o Flamengo. De acordo com o "UOL", o clube não está disposto a negociar o jogador e não pretende facilitar uma saída.

A diretoria rubro-negra descarta aceitar uma oferta que seja boa para o jogador, mas ruim para o Flamengo, ou seja, sem o pagamento da multa rescisória. Além disso, o clube leva em conta o momento ruim para uma saída, já que a janela de transferências fecha na próxima quarta-feira (2) e não haveria tempo para reposição.
Nesta segunda (31), Pedro surpreendeu o Flamengo ao não aparecer para treinar, mesmo após a demissão do preparador físico Pablo Fernández. O jogador ainda não justificou sua ausência. O clube já definiu que punirá o atacante por indisciplina pelo atacante ter se recusado a continuar o aquecimento durante a durante a vitória sobre o Atlético-MG, no último sábado (29). Ele deve ser multado.
A agressão

Pedro foi agredido pelo preparador físico Pablo Fernández com um soco no rosto no vestiário, após a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no último sábado (29), na Arena Independência. O membro da comissão técnica de Jorge Sampaoli questionou o camisa 9 por ter parado seu aquecimento após as entradas de Luiz Araújo e Cebolinha na partida. O jogador retrucou o argentino, que não gostou e o agrediu.

Quando os dois atacantes entraram em campo, Sampaoli ainda tinha mais uma substituição. Mesmo assim, Pedro abandonou a área de aquecimento e sentou no banco de reservas. Pablo Fernandez entendeu a atitude do jogador como falta de respeito e o cobrou rispidamente no vestiário. O artilheiro rubro-negro respondeu que a falta de respeito era da comissão técnica com ele e disse estar sendo minado desde o início do trabalho. Foi então que o preparador físico deu um soco na boca do atacante.

Após o ocorrido, Pedro registrou um boletim de ocorrência contra Fernández. O camisa 9 contou com o apoio do elenco. Thiago Maia, Everton Cebolinha e o zagueiro Pablo acompanharam o jogador à delegacia como testemunhas.