Sampaoli com os jogadores do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo
O papo antes do treino durou alguns minutos e o elenco deixou claro sua posição sobre o assunto: repudia totalmente a agressão de Pablo, mas foi a favor da permanência de Sampaoli. Os jogadores souberam separar bem as coisas e entenderam que o argentino não deveria pagar pelo erro de seu preparador. O treinador reforçou que não concordou com a atitude do compatriota e pediu que o grupo siga unido, reforçando o bom momento na temporada.
Apesar de Pedro ter recebido apoio irrestrito do elenco após a agressão que sofreu, o cenário mudou com sua ausência no treino desta segunda (31). Os companheiros não concordaram com a postura do camisa 9, que faltou sem dar qualquer justificativa. Horas depois, o jogador disse ao clube que estava com dores no rosto e não se sentiu bem para ir ao Ninho.
Além disso, o lado “fominha” de Pedro tem incomodado alguns jogadores. A atuação do atacante nos minutos em que esteve em campo contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, foi criticada internamente.
Quando os dois atacantes entraram em campo, Sampaoli ainda tinha mais uma substituição. Mesmo assim, Pedro abandonou a área de aquecimento e sentou no banco de reservas. Pablo Fernandez entendeu a atitude do jogador como falta de respeito e o cobrou rispidamente no vestiário. O artilheiro rubro-negro respondeu que a falta de respeito era da comissão técnica com ele e disse estar sendo minado desde o início do trabalho. Foi então que o preparador físico deu um soco na boca do atacante.
Após o ocorrido, Pedro registrou um boletim de ocorrência contra Fernández. O camisa 9 contou com o apoio do elenco. Thiago Maia, Everton Cebolinha e o zagueiro Pablo acompanharam o jogador à delegacia como testemunhas.
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