Marcos Braz é o VP de futebol do FlamengoGilvan de Souza/C.R. Flamengo

Rio - O Flamengo acumula três casos de violência num espaço de menos de dois meses. O mais recente aconteceu nesta terça-feira, 18, com a briga entre o VP de futebol do clube, Marcos Braz, e um torcedor no Barra Shopping, na Zona Oeste da cidade.
O dirigente estava dentro de uma loja quando foi abordado por três rubro-negros. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ouvir que os torcedores criticaram o vice-presidente, protestaram contra a má fase do time e também pediram a saída do técnico Jorge Sampaoli. A briga teria acontecido na sequência.
O torcedor agredido disse que pediu para que o dirigente saísse do Flamengo e contou que Braz não só não gostou como também partiu para a violência. O torcedor em questão também afirmou ter sido mordido pelo VP.
Já Marcos Braz afirmou que estava passeando pelo shopping com sua filha, quando o torcedor em questão começou a agredi-lo verbalmente.
PRIMEIRO CASO DE VIOLÊNCIA
O primeiro episódio de briga envolvendo o Flamengo aconteceu no dia 29 de julho, no vestiário da Arena Independência, logo após a vitória de virada sobre o Atlético-MG. Na ocasião, o preparador físico Pablo Fernández deu um soco em Pedro.
Pablo questionou o camisa 9 por ter parado o aquecimento após as entradas de Luiz Araújo e Cebolinha na partida. O jogador retrucou o argentino, que não gostou e o agrediu.
O elenco ficou do lado de Pedro, que prestou queixa e fez exame de corpo de delito em Belo Horizonte. Posteriormente, Pablo se desculpou com o jogador e foi desligado do Fla.
SEGUNDO CASO DE VIOLÊNCIA
Já no dia 15 de agosto, Gerson e Varela se agrediram durante um treino. O lateral-direito uruguaio, inclusive, quebrou o nariz. Pouco depois, o Flamengo emitiu uma nota em que classificou a situação como um "entrevero". O Rubro-Negro também ressaltou que o ocorrido foi rapidamente resolvido e que "os jogadores entendem que o episódio faz parte de um treino disputado".
Como havia quebrado o nariz, Varela chegou a ganhar uma máscara de proteção facial para entrar em campo no jogo contra o Grêmio, válido pela Copa do Brasil, que aconteceu no dia seguinte ao "entrevero". Apesar disso, ele deixou a proteção de lado e jogou sem ela.
No dia 17 de agosto, tanto Varela quanto Gerson se manifestaram nas redes sociais para ressaltar que a situação foi resolvida (clique aqui e relembre).