Rodolfo Landim é presidente do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo

Rio - O Flamengo não deve seguir a tendência de outros clubes do Brasil em tornar os sócios-torcedores eleitores. Em entrevista ao site "UOL", o presidente Rodolfo Landim revelou que é contrário a ideia de dar direito a voto para os associados e deu a entender que o Rubro-Negro vai manter o atual formato em 2024.
"O Flamengo está estruturado, mas alguém pode quebrar o clube em três meses. A governança é super presidencialista e os poderes que o presidente tem são enormes. Se amanhã quiser contratar o Neymar, lanço uma dívida de R$ 1,25 bilhão e ponto. Por isso sou contra fazer o sócio-torcedor um eleitor", disse.
"Alguém lançaria uma plataforma de promessas malucas e quebraria o Flamengo. Ficaria mais fácil emplacar um discurso populista. Poderia fazer uma graça em 2024, meu último ano de mandato, e deixar um buraco para quem vai ficar no meu lugar. Poderia...", completou.
Rodolfo Landim foi reeleito para o triênio entre 2022 e 2024. O próximo ano será o último na presidência do Flamengo. Desde 2019 na presidência, Landim levou o Rubro-Negro a três títulos do Carioca, dois da Libertadores, do Brasileirão e da Supercopa do Brasil, além de uma Copa do Brasil e Recopa Sul-Americana.