Arias cruzou 22 bolas para a área na vitória do FluminenseMarcelo Gonçalves/ Fluminense
O torcedor do Fluminense já está acostumado a ver as principais jogadas saírempelo lado direito, com a dobradinha entre Jhon Arias e Samuel Xavier. Mas chamou a atenção, na vitória por 1 a 0 sobre The Strongest, da Bolívia, pela Libertadores, como o Tricolor praticamente só caiu por esse setor no segundo tempo, em especial em jogadas do colombiano.
Um dos motivos foi a saída de Marcelo, aos 29 minutos da primeira etapa por sentir incômodo muscular. Até então, o Fluminense vinha jogando pela esquerda, com o lateral e Alexsander caindo pelo setor, assim como Arias.
"Com certeza, Marcelo tem qualidade absurda e, quando a bola passa por ele, sabemos que pode dar um passe essencial, igual o Ganso. Então a gente procura apoiar ele para desempenhar o futebol que conhecemos", disse Alexsander, que depois ficou na lateral e foi pouco acionado.
"Acho que a gente joga pelos dois lados. Claro que às vezes a partida se desenha para um lado que está funcionando melhor. Fico ansioso porque gosto de tocar na bola e participar, mas é assim mesmo", completou o jovem.
Outra explicação para a mudança da esquerda para a direita no jogo está relacionada ao posicionamento de Arias, que jogou de segundo atacante e também apareceu pela esquerda com Marcelo em campo.
Mas com a entrada de John Kennedy, o colombiano ficou fixo na direita e foi de onde fez as jogadas no restante da partida, totalizando 22 cruzamentos (15 errados), como pode-se ver no mapa de calor do ataque tricolor, divulgado pelo 'Footstats'.
"Acho que foi coincidência, Diniz pede pra jogar dos dois lados. A equipe deles devia dar um pouco mais de brecha pela esquerda (do ataque do Fluminense), conseguimos criar e depois saimos pelo meu lado de ataque (direita), criamos boas chances, o gol saiu por ali também", avaliou Samuel Xavier.
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