Duilio atualmente ocupa função na base do FluminenseReprodução
Rio - Nos anos de 1980, uma dupla fascinou e deu muitas alegrias para os torcedores do Fluminense. A sinergia entre Assis e Washington rendeu gols, jogadas magistrais e taças para o clube das Laranjeiras. Quase 40 anos depois, Jhon Arias e Germán Cano mostram um entrosamento de encher os olhos dos tricolores. Na final da Libertadores, a dupla terá a chance de entrar de vez para a história tricolor. Campeão ao lado do 'Casal 20' nos anos de 1980, Duílio faz questão de deixar claro que são épocas diferentes, porém, dá seu aval atestando a qualidade dos gringos que comandam o ataque do Fluminense em 2023.
"Assis e Washington eram diferenciados. O nosso time sabia que os dois fariam gols para a gente. Os dois vieram do Athletico-PR e já funcionava muito. Eram o "Casal 20", vieram para o Fluminense e graças a Deus deu muito certo. Como hoje, vemos uma dupla sensacional, um finalizador nato, que é o Cano, um cara que de dez chutes, ele acerta nove. E o Arias é o cara que serve ele. Quando os jogadores se completam, independente da época, tudo dá certo. E o Fluminense sempre teve grande duplas em sua história", afirmou.
O modelo de jogo comandado por Fernando Diniz faz com que o Fluminense seja praticamente sempre analisado pelos seus homens de frente. Porém, os defensores são parte fundamental, tanto no início da construção de jogadas, mas também para evitar que a meta de Fábio seja vazada. Na opinião de Duílio, que atuava como zagueiro, o Tricolor está muito bem servido no setor.
"Tanto o Nino, como o Felipe Melo, assim como o Marlon são grandes jogadores. O Fluminense está muito bem servido neste setor. O André, também atua fazendo essa função quando é necessário. O Diniz sabe muito bem da qualidade das peças defensivas que têm no elenco", opinou.
Duílio fez parte de uma equipe que entrou para a história do Fluminense ao conquistar três títulos estaduais e um Brasileiro. O atual grupo vem de duas conquistas de Carioca e tem a Libertadores como passaporte para entrar de vez na história do Tricolor.
"A equipe dos anos de 1980 fez história. Esse grupo atual tem desejo também de fazer história, e caso conquiste esse título, eles ficarão marcados. Os jogadores vão e vem, os clubes que ficam, e fazer história em um grande clube é algo que marca a carreira", disse.
Por fim, o ex-zagueiro manteve a confiança no título da competição. Duílio exaltou a trajetória do Fluminense na campanha até a decisão da Libertadores que acontecerá no próximo domingo no Maracanã.
"Acredito que a torcida tem que acredita, precisa acreditar. Essa equipe já deu provas de que é uma equipe que tem condições. Que não se brinca com o Fluminense, que não se tripudia em cima do Fluminense. É uma equipe que se recusa a perder, que gosta de ganhar. Tem um futebol bonito, vistoso e que encanta. Então a torcida precisa apoiar. Estamos todos ansioso por esse jogo, por ser no Maracanã, na casa do Fluminense. Então, eu acredito que a união da torcida, essa simbiose com os jogadores, vai fazer com que o Fluminense consiga esse título tão almejado", finalizou.
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