Guga substituiu Samuel Xavier no jogo de volta das semifinais, contra o InternacionalMarcelo Gonçalves / Fluminense
Importantes em momentos decisivos, reservas mostram força do elenco do Fluminense
Tricolor teve desfalques durante sua caminhada na Libertadores
Rio - Finalista da Libertadores de 2023, o Fluminense não chegou até a decisão contra o Boca Juniors sem passar por grandes provas de fogo. Em jogos importantes, o Tricolor precisou utilizar da força do seu elenco para deixar adversários gigantes para trás. Nestes momentos, atletas que não são considerados titulares entraram e deram conta do recado.
Com a lesão de Alexsander ainda na fase de grupos, o Fluminense precisou recorrer a Martinelli em algumas partidas. Após um início irregular, o jovem, cria de Xerém, mostrou o seu valor, e deu conta do recado em confrontos importantíssimos.
Nas oitavas e quartas de finais, por conta de uma suspensão, o Fluminense ficou sem sua principal referência técnica: Marcelo. Bastante contestado, Diogo Barbosa entrou muito bem nas partidas contra o Argentinos Juniors e contra o Olimpia, ajudando o Tricolor em suas classificações.
Por fim, na semifinal contra o Internacional, Samuel Xavier foi expulso. Guga entrou no segundo tempo do jogo do Maracanã e se redobrou para ajudar o Fluminense a evitar a derrota no Rio. No Beira-Rio, o lateral teve nova boa atuação, e foi importante na vitória que trouxe o Tricolor para mais uma final de Libertadores.
Confira alguns nomes que se destacaram no Fluminense no decorrer da temporada e podem voltar a ser decisivos na final da Libertadores:
Diogo Barbosa
Diogo Barbosa foi titular pelo Fluminense na Libertadores em três ocasiões: nas partidas onde Marcelo estava suspenso após sua expulsão no jogo de ida contra o Argentinos Juniors, nas oitavas de finais.
No duelo de volta contra a equipe argentina e nos confrontos contra o Olimpia, pelas quartas de finais, o lateral-esquerdo mostrou muita segurança, principalmente no lado defensivo, e conquistou a confiança de Fernando Diniz e dos torcedores do Fluminense.
Guga
Após a chegada de Diogo Barbosa no Fluminense, o lateral-direito retornou ao banco de reservas para fazer a função que inicialmente foi designada. E nas ocasiões onde foi requisitado, fez boas partidas, especialmente nas semifinais da Libertadores.
Nessa fase da competição, Samuel Xavier foi expulso ainda no primeiro tempo do duelo de ida contra o Internacional. Guga entrou no intervalo para repor a ausência do camisa 2 e dar solidez defensiva para o Fluminense, e fez uma excelente partida. No duelo de volta, no Beira-Rio, o ex-Atlético-MG iniciou a partida como titular, com a suspensão de Samuel, e voltou a fazer grande jogo.
Martinelli
Formado na base do Fluminense, Martinelli se profissionalizou em 2020. Porém, após uma grande temporada, o jovem passou por muita oscilação em 2021 e 2022. Neste ano, o volante teve oportunidades após a lesão de Alexsander, que aconteceu ainda na primeira fase da competição. Cercado de desconfiança, o jogador deu conta do recado em momentos complicados da temporada. Na final contra o Boca Juniors, Martinelli tem, inclusive, a possibilidade de ser titular da equipe tricolor.
Yony González
Embora não tenha conseguido recuperar seu alto nível que o fez encerrar como artilheiro do Fluminense em 2019, Yony González foi decisivo nas semifinais da Libertadores. Foi dos pés do colombiano que saiu o passe para Germán Cano, que, aos 87 minutos, fez o gol que garantiu o Tricolor na final da competição continental.
Daniel
Cria de Xerém, Daniel foi recontratado pelo Fluminense na janela de transferências do meio de ano, quando saiu do Bahia. O meia chegou ao Fluminense para ser uma opção a Paulo Henrique Ganso na posição e, quando foi requisitado na Libertadores, teve bons desempenhos.
Danielzinho fez apenas um jogo pelo Fluminense na Libertadores, no duelo de volta contra o Argentinos Juniors, pelas oitavas de finais. Nessa partida, o meia deu um belo lançamento que culminou no gol de John Kennedy nos minutos finais, que fechou o placar do duelo e garantiu o Tricolor nas quartas de final.
Marlon
Entretanto, Marlon não conseguiu repetir o mesmo desempenho de seus primeiros anos de profissional, entre 2014 e 2016. Mesmo assim, o zagueiro se tornou uma boa opção no banco de reservas, sendo o suplente imediato de Nino e Felipe Melo na defesa tricolor.
O jogador entrou em quatro ocasiões pelo Fluminense na Libertadores. Sua principal entrada foi no duelo de ida contra o Internacional, pelas semifinais. Marlon entrou no jogo com o objetivo de dar mais solidez defensiva, após a expulsão de Samuel Xavier e a substituição de Felipe Melo, que fez uma partida abaixo.
Leo Fernández
Mesmo com bons desempenhos saindo do banco de reservas, Leo Fernández não chegou ao nível esperado pela torcida tricolor. Contudo, o uruguaio se tornou uma peça chave no banco de reservas do Fluminense.
Na Libertadores, entretanto, Leo Fernández foi utilizado apenas duas vezes: no duelo de ida contra o Argentinos Juniors, nas oitavas, e no jogo de ida contra o Olimpia, pelas quartas. A partida contra o clube argentino foi onde o uruguaio teve seu maior destaque, onde deu a assistência para o golaço de Samuel Xavier. O meia também chegou a fazer um gol no mesmo jogo, porém ele foi anulado após impedimento.
Matéria do estagiário João Cupello sob a supervisão de Pedro Logato
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