Germán Cano, atacante do FluminenseMarcelo Gonçalves / Fluminense

Rio - Nascido no berço de torcedores do River Plate, principal rival do Boca Juniors na Argentina, Germán Cano vive expectativa ainda maior para a decisão da Libertadores, no próximo sábado (4), às 17h, no Maracanã. Em entrevista coletiva no CT Carlos Castilho, nesta quarta (1), o atacante do Fluminense reforçou a relação da família com o clube, e contou que parte estará no estádio e, o resto, apoiará de seu país natal.
"Não teve nenhuma brincadeira com eles. Não me pediram nada, não teve problema. Sei o que cada familiar meu sente nesse momento. Uma parte vai estar no Maracanã e outra me apoiando da Argentina", declarou.
O artilheiro do Fluminense também lembrou com carinho do momento de seu primeiro encontro com Roman Riquelme, atual presidente do Boca: "Queria agradecer a ele por abrir as portas do clube. Treinamos lá e depois ele veio nos dar um abraço e deu uma camisa de presente. Roman é uma pessoa muito humilde e transparente. Ficamos falando de Boca. Foi um momento lindo porque não o conhecia". 
Germán Cano é o artilheiro da Libertadores deste ano, com 12 gols marcados e tende a ser o 'Rei da América' em caso de título do Fluminense. Entretanto, o centroavante garantiu que não pensa nisso, e pregou respeito ao adversário argentino. 
"Acho que tenho que estar dentro de campo e poder jogar essa final o mais concentrado possível sabendo que não vai ser nada fácil. Tanto Boca quanto Fluminense querem ganhar essa Libertadores. Temos que tomar muito cuidado com tudo isso. São 90 minutos muito intensos. Todo mundo merece (ser Rei da América), o time fez um trabalho muito bom para chegar nessa final. A gente merece por todo o trabalho deste ano", afirmou.