Publicado 20/06/2024 01:17 | Atualizado 20/06/2024 01:18
Belo Horizonte - Apesar da derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro no Mineirão, Fernando Diniz viu um bom jogo do Fluminense. Ele lembrou da longa lista de desfalques e destacou que o Tricolor poderia ter vencido a partida desta quarta-feira, 19. Além disso, o treinador externou a insatisfação com a arbitragem.
Publicidade"O time hoje não foi o mesmo que jogou contra o Juventude, o Botafogo ou mesmo Atlético-GO. O jogo de hoje não tem nada a ver com os outros três últimos jogos. A equipe jogou bem aqui diante o Cruzeiro, a gente jogou bem dentro das nossas características, time todo mexido, com muitos jogadores fora. A equipe conseguiu produzir, poderia ter ganhado o jogo, como poderia ter perdido, e de fato perdeu", afirmou Diniz.
"Teve um pênalti que, na minha opinião, (foi) totalmente inexistente. Teve um lance que normalmente chamam para expulsão. Então, hoje, o árbitro teve interferência direta na partida", completou.
Com o resultado, o Fluminense segue com seis pontos, mas caiu para a lanterna do Campeonato Brasileiro. Apesar do momento, ele ressaltou confiança nos jogadores e afirmou que o Tricolor "deu uma resposta positiva" no jogo contra o Cruzeiro. Assim, Diniz defendeu que "a equipe está voltando".
"Se você for falar da temporada (2024)... Quando a gente estava com o vento totalmente a favor, com a torcida do nosso lado e estava mais fácil, a gente foi muito leniente. Eu atribuo isso muito pela conquista da Libertadores. E agora a equipe está voltando. No jogo de hoje, acho que deu uma resposta positiva, que não se traduziu no resultado do jogo. Acredito muito no time. O time já fez coisas excelentes, uma delas inédita, a conquista da Libertadores. O time pode voltar a ganhar e a fazer uma grande temporada ainda", destacou Diniz.
O protesto da torcida também foi tema da entrevista coletiva. Os tricolores estenderam faixas no Mineirão com as seguintes frases: "Respeitem o FFC (Fluminense Football Club)"; "Fora Diniz"; e "2023 acabou".
"É uma coisa que não gosto, mas não é uma coisa que me preocupa. Obviamente que ninguém gosta de estar com nome na arquibancada pedindo minha saída, mas é uma coisa que sei acolher com respeito", disse o técnico.
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