Carina Santi e Anita Pravatti, mães e atletas (Foto: Divulgação)
Ser mãe e atleta, e às vezes até ter outra profissão, requer um compromisso extraordinário. Além de treinar, competir e cuidar do corpo, elas precisam administrar suas responsabilidades familiares, encontrar tempo para se dedicar aos filhos, ajudá-los com a lição de casa, acompanhá-los em suas atividades e estar presentes em suas vidas. É exatamente esse o caso da faixa-preta Carina Santi, multicampeã de Jiu-Jitsu, e de Anita Pravatti, profissional de CrossFit e pentacampeã TCB - ambas patrocinadas pela USA Hemp Brasil.
Mãe da Alicia e do Bernardo, Carina Santi já foi campeã europeia, brasileira, entre várias outras conquistas no Jiu-Jitsu, com e sem quimono. Porém, segundo ela, nada se compara ao desafio de ser mãe. "Éa tarefa mais difícil do mundo, né (risos). Uma profissão não remunerada, muitas vezes não reconhecida e ao mesmo tempo é o sentimento mais gratificante que existe. Eu sou apaixonada pelos meus filhos, mas a 'tarefa mãe' é uma das coisas mais difíceis", disse Carina, que continuou:
"Ser mãe e atleta então, piorou (risos). Além das coisas que a gente já tem que fazer no dia a dia como mãe, existe uma organização e um comprometimento ainda maior. E acredito que a maioria das mães e atletas, também tem outra profissão/trabalho, que é o meu caso, uma rotina 3x mais difícil. Por outro lado, os meus filhos me fortalecem para que eu consiga fazer tudo o que precisa ser feito diariamente".
Com Anita Pravatti não é diferente. Mãe da pequena Bella, de 10 anos, a atleta de CrossFit falou sobre a experiência de conciliar rotinas e compartilhou seu sentimento: "Pra mim ser mãe é ter o seu coração batendo fora do seu corpo, ter algo mais importante do que você mesma, simplesmente inexplicável".
Um dos desafios enfrentados por mães-atletas é a pressão para desempenhar bem tanto na carreira esportiva, quanto na criação dos filhos. Elas precisam lidar com o estresse de competições, lesões e treinamentos rigorosos, enquanto mantêm a saúde física e emocional para cuidar de suas famílias.
"No começo eu me culpava muito por não ter uma rotina normal, de uma mãe normal, mas depois descobri que cada um tem o seu normal. Hoje a minha filha se adequa super bem à minha rotina, somos parceiras, meu marido me ajuda muito, minha família também, porque os horários são diferentes de um trabalho normal. A gente é atleta 24h, então preciso adaptar minha vida a da minha filha", afirmou Anita, antes de encerrar:
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