Ana Hissa recebeu troféu pela sua colaboração para o desenvolvimento das artes marciais (Foto: Reprodução)
Uma delas, representando o Canal Combate, foi a "faixa-preta do jornalismo" Ana Hissa. Homenageada ao lado do narrador Rhodes Lima, ela agradeceu o troféu, além da importância de ser reconhecida pelo seu trabalho ao lado de grandes lendas do esporte.
"Fiquei muito honrada em receber o prêmio, que é a materialização de um trabalho de muitos anos. Eu sou muito apaixonada pelo esporte, me envolvo de coração aberto e não meço esforços para tentar sempre elevar a luta e os atletas ao lugar que eles merecem. Quando eu comecei a trabalhar com lutas havia muito preconceito em relação ao tema e aos lutadores, e uma das minhas missões sempre foi quebrar essa imagem negativa e preconceituosa em relação ao esporte. Acredito que o meu trabalho e dos colegas de imprensa é fundamental para humanizar nossos ídolos e mostrar como a luta é uma ferramenta de educação e transformação", disse Ana Hissa, que completou:
"Alguns dos principais fundamentos que as artes marciais ensinam são respeito, humildade e solidariedade. Na comunidade da luta, seja você professor, atleta ou jornalista, é preciso sempre olhar para esses princípios. Essa iniciativa (do Prêmio) foi única em conseguir reunir, no mesmo espaço, gerações diversas de diferentes segmentos e modalidades, o que era praticamente impensável até pouco tempo atrás. Além disso, acredito que foi fundamental para dar luz e prestigiar quem muitas vezes não está nos grandes holofotes midiáticos, mas são grandes nomes e contribuintes para o mundo das artes marciais".
Formada em 2004, Ana Hissa começou sua caminhada no grupo Globo um ano antes. Em 2006, teve seu primeiro contato com a luta, através do Boxe, e logo depois com o Jiu-Jitsu. Ela ainda cobriu as Olimpíadas de 2004 até 2016, e atualmente atua como comentarista, além de referência na área.
"Eu sou apaixonada por artes marciais, não só como praticamente, mas quase como uma 'catequizadora' (risos). Meu primeiro mestre de Boxe foi o Claudio Coelho, da Nobre Arte, no Cantagalo-RJ. Ali, eu não precisava de ninguém me contando sobre o poder da arte marcial. Eu via com meus próprios olhos no dia a dia. Era a salvação para muitas crianças da Comunidade. Eu me apaixonei pela causa pois via isso acontecer no dia a dia. Esse impacto ainda acontece diariamente quando estou fazendo meus estudos para comentários ou entrevistas. São muitas histórias verdadeiramente inspiradoras que me dão toda a certeza que a arte marcial é o caminho", analisou Ana Hissa.
Por fim, a "faixa-preta do jornalismo" comentou, entre erros e acertos, sobre a importância do Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais para a comunidade da luta carioca, e ainda deixou um recado para os promotores de Boxe. Veremos ela lutando?
"A iniciativa de reunir o mundo da luta em uma noite, trocando experiências e reverenciando quem batalha tanto por esse esporte foi louvável e merece entrar para o calendário anual dos esportes de combate. Por ser o primeiro ano do evento, é normal ter alguns problemas, mas acredito que ajustes serão feitos para melhorar no próximo ano. Inclusive, no que eu puder ajudar, contem comigo", afirmou uma colaborativa Ana Hissa, antes de encerrar:
"Sobre os meus planos para o futuro: aproveitando o momento desses novos torneios de Boxe para entusiastas da modalidade, estou pensando em me testar também, quem sabe (risos)".
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