Belfort é considerado uma lenda do MMA(Foto: Reprodução)
Ícone do MMA e um dos nomes mais emblemáticos da história do esporte, Vitor Belfort agora faz parte oficialmente do Hall da Fama do UFC. O anúncio foi feito no último fim de semana, durante o UFC 315, realizado em Montreal, no Canadá. O ex-campeão meio-pesado da organização foi incluído na categoria “Pioneiros”, que homenageia atletas cujas carreiras começaram antes da adoção unificada das regras do MMA em 2000.
Aos 48 anos, o “Fenômeno” não compete em uma luta de MMA desde maio de 2018, quando foi nocauteado por Lyoto Machida no UFC 224, encerrando sua terceira e última passagem pela organização. Desde então, Belfort fez duas aparições no Boxe profissional: venceu Evander Holyfield por nocaute em uma luta de exibição em 2021, e superou Ronaldo Jacaré em um duelo entre ex-UFCs, em 2023.
Carreira histórica no UFC
Aos 48 anos, o “Fenômeno” não compete em uma luta de MMA desde maio de 2018, quando foi nocauteado por Lyoto Machida no UFC 224, encerrando sua terceira e última passagem pela organização. Desde então, Belfort fez duas aparições no Boxe profissional: venceu Evander Holyfield por nocaute em uma luta de exibição em 2021, e superou Ronaldo Jacaré em um duelo entre ex-UFCs, em 2023.
Carreira histórica no UFC
Vitor Belfort estreou no UFC em 1997 com apenas 19 anos, e rapidamente se destacou pela explosão e agressividade. Na 12ª edição do evento, venceu o torneio dos pesados com dois nocautes técnicos na mesma noite – sobre Tra Telligman e Scott Ferrozo –, conquistando o título e firmando seu nome como um dos atletas mais promissores da nova geração.
No ano seguinte, protagonizou um dos momentos mais icônicos da história do MMA ao nocautear Wanderlei Silva em apenas 44 segundos no UFC 17.5 – primeiro evento da organização realizado no Brasil. A sequência de socos conectada por Belfort entrou para os highlights históricos do esporte.
Após passagem pelo PRIDE, retornou ao UFC no início dos anos 2000. Em 2004, viveu seu auge na organização ao conquistar o cinturão meio-pesado, derrotando Randy Couture por nocaute técnico (interrupção médica) no UFC 46. O reinado foi breve: sete meses depois, Couture venceu a revanche e retomou o título.
Leia Mais
Entre 2009 e 2018, Vitor teve sua terceira fase no UFC, período em que disputou os cinturões dos médios e meio-pesados, enfrentando nomes como Anderson Silva, Chris Weidman e Jon Jones – sem sucesso nas tentativas de reconquistar o ouro. Ainda assim, acumulou vitórias marcantes por nocaute sobre atletas de elite, como Michael Bisping, Luke Rockhold e Dan Henderson.
Com uma trajetória marcada por títulos, nocautes explosivos e grande influência na popularização do MMA no Brasil e no mundo, Vitor Belfort agora é, oficialmente, uma lenda consagrada na história do esporte.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.