Joe Rogan e presidente Donald Trump passaram informações diferentes (Foto: Reprodução)
Joe Rogan, comentarista oficial da organização e uma das vozes mais influentes da modalidade, foi direto ao avaliar a projeção de Donald Trump durante o podcast “The Joe Rogan Experience”. Para o analista, a ideia não fecha nem no papel, já que a quantidade de títulos simplesmente não permitiria montar um card com tantas lutas válidas por cinturão em uma única noite.
“Ok, primeiro de tudo, só existem oito categorias de peso (entre os homens). Então como vão ter nove disputas de título (no UFC Casa Branca)? Isso é uma loucura. Teria que ser literalmente toda categoria de peso lutando pelo título (no mesmo card), o que seria insano”, declarou Rogan.
A fala do comentarista reaquece o debate sobre a real estrutura do evento e destaca os desafios para montar um card tão ambicioso. Mesmo considerando disputas femininas ou eventuais títulos interinos, a proposta ainda beira o impossível. Além disso, há questões de agenda, preparação dos campeões e a própria necessidade de preservar a integridade física dos atletas, já que reunir tantos nomes em disputas de alto impacto no mesmo show exigiria um alinhamento raro dentro do calendário do UFC.
Apesar de Dana White ter revelado que só começará a negociar oficialmente as lutas em fevereiro de 2026, diversos atletas já demonstram interesse em fazer parte do evento. O mais midiático deles, Conor McGregor, reforçou publicamente que pretende retornar ao octógono justamente na edição que tem o apoio direto de Trump, o que aumenta o apelo comercial da data.
Outro nome que figura entre os principais candidatos ao card é Jon Jones. O ex-campeão meio-pesado e peso-pesao, considerado por muitos o maior lutador da história, tenta se reaproximar de Dana White após divergências recentes para garantir presença na Casa Branca. Caso sua inclusão seja confirmada, “Bones” pode até protagonizar uma superluta contra Alex Poatan, um confronto que já foi ventilado por ambos os lados.
Por enquanto, todas as possibilidades permanecem no campo especulativo. Com promessas grandiosas de Trump, ponderações técnicas de Rogan e movimentações tímidas do UFC, o show na Casa Branca segue cercado por expectativas — mas também por dúvidas sobre o quão realista será transformar o evento no maior da história da organização.

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