Djokovic celebra classificação à final na Olimpíada de ParisCarl de Souza / AFP
O sérvio e o espanhol, atuais números dois e três do mundo, respectivamente, vêm decidindo grandes torneios nas últimas temporadas. Em Wimbledon, Alcaraz levou a melhor com um contundente placar de 3 sets a 0, após título de Roland Garros, no mesmo palco da Olimpíada.
Para Djokovic, portanto, a final de domingo será uma revanche. E também a busca pelo sonho do ouro olímpico, que ainda não tem em incrível currículo de triunfos. Sua maior conquista em Olimpíadas foi uma medalha de bronze em Pequim-2008, há 16 anos. Em Tóquio-2020, ficou em quarto lugar. Já Alcaraz busca o ouro em sua primeira participação nos Jogos.
Como se tornou rotina na vida do espanhol, ele fez história por questões de precocidade em Paris-2024. O tenista se tornou o mais jovem da história a alcançar uma final masculina da modalidade, aos 21 anos e 91 dias. Antes o recordista era o americano Vincent Richards, com 21 anos e 123 dias, justamente na edição da Olimpíada de Paris-1924.
Para bater este recorde, Alcaraz superou e atropelou o canadense Felix Auger-Aliassime por duplo 6/1, em apenas 1h15min. Na sequência, Djokovic sofreu mais para despachar o italiano Lorenzo Musetti também por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1h49min de confronto tenso na quadra central do complexo de Roland Garros.
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