Nene no treino do Vasco no CT Moacyr Barbosa em 26 de fevereiro de 2023. Foto: Daniel RAMALHO/VASCODANIEL RAMALHO/VASCO
Nenê entra no último mês de contrato com o Vasco com futuro indefinido
Ídolo do clube tem contrato apenas até o fim deste mês
Rio - Um dos maiores ídolos do Vasco no século XXI, Nenê entra, neste sábado (1º), no seu último mês de contrato com o clube carioca. Aos 42 anos, o experiente meio-campista não irá renovar seu contrato com o Cruz-Maltino, mas ainda não definiu se irá, ou não, encerrar a sua carreira no futebol.
Cria da base do Bahia, Nenê se destacou por diversos clubes ao redor do planeta, como PSG, da França, e o Fluminense. Sua maior identificação, no entanto, foi com o Vasco, onde atuou entre 2015 e 2018, e retornou em 2021. Pelo Gigante da Colina, o meio-campista conquistou a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca de 2016, e a Taça Rio de 2017.
Mesmo sem títulos de grande relevância, Nenê ganhou a admiração dos torcedores por ter sido uma referência técnica em períodos de dificuldades do Vasco. O veterano disputou três Séries B com a camisa do clube carioca.
A despedida do meia no Vasco pode ser ainda mais especial. Com contrato até o dia 30 deste mês, a tendência é de que Nenê jogue sua última partida pelo Gigante da Colina no duelo com o Bahia, no próprio dia 30, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, Nenê pode se despedir do clube onde mais se identificou enfrentando a primeira equipe de sua carreira.
A diretoria do Vasco, inclusive, planeja transferir este duelo para o Maracanã, e realizar uma grande festa ao camisa 10. Porém, como o Flamengo manda o clássico com o Botafogo no mesmo dia, o Cruz-Maltino precisaria da alteração da data de um dos jogos para, assim, tentar negociar o uso do estádio para a despedida do ídolo.
Internamente, Nenê não descartou uma aposentadoria, mas também não garantiu que permanecerá jogando profissionalmente. A tendência é de que o meia tome uma decisão nos próximos dias. Com a camisa do Vasco da Gama, Nenê disputou 203 jogos, marcou 69 gols e concedeu 45 assistências para seus companheiros, obtendo, ainda, uma média de 78 minutos em campo por partida disputada pelo clube.
*Reportagem do estagiário Gabriel Orphão sob supervisão de Pedro Logato
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