Andrey SantosDaniel RAMALHO/VASCO

Vasco e Bahia disputam o primeiro Brasileirão sob o comando de grupos estrangeiros no comando do futebol, com a injeção de muito dinheiro para a reformulação do elenco. Entretanto, neste início de temporada, os dois clubes ainda oscilam em campo, e têm objetivos diferentes para o confronto de segunda-feira (1), às 20h, em São Januário, pelo Brasileirão.
Enquanto o Vasco tem a 777 Partners no comando de seu futebol, o Bahia foi comprado pelo Grupo City, que antes havia analisado a possibilidade de adquirir o Cruz-Maltino e o plano não foi para a frente. Em comum, os dois clubes passaram por uma grande mudança no retorno à Série A e estão entre os que mais investiram em 2023.
Com dinheiro e a necessidade de montar grupos mais fortes, Vasco e Bahia só ficaram atrás do Flamengo (R$ 131 milhões) em investimento até o momento. Mas estão entre os que mais contrataram. Os cariocas desembolsaram cerca de R$ 107 milhões por 16 jogadores, enquanto os baianos gastaram R$ 85 milhões por 19 novos nomes.
O problema é que os resultados ainda estão aquém do investimento, com decepções para os torcedores na temporada. Com a esperada instabilidade em meio a uma reformulação de elenco, o Vasco caiu precocemente na Copa do Brasil, mas, com tempo de treino, tem bom início no Brasileirão, com vitória sobre Atlético-MG e empate com o Palmeiras.
Já o Bahia conquistou o Campeonato Baiano, só que foi eliminado na fase de grupos da Copa do Nordeste e tem início ruim no Brasileirão, com duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Botafogo.
Enquanto o Cruz-Maltino busca brigar pela liderança e chegar aos sete pontos, o Tricolor baiano tenta sair da zona de rebaixamento e ter mais tranquilidade nessa nova fase.