Lançamentos para Gabriel Pec têm sido a principal jogada de escape do Vasco no início de BrasileirãoDaniel RAMALHO/VASCO
Com menos posse no Brasileirão, Vasco tenta mudar cenário contra o Coritiba
Cruz-Maltino também é o time que menos finalizou e acertou passes no Brasileirão
Ao afirmar na coletiva de terça-feira (9) que "entender as limitações é sinal de sabedoria", Maurício Barbieri fez uma defesa das críticas que o Vasco recebeu pela postura defensiva contra o Fluminense, no empate em 1 a 1. Time com menos posse de bola, passes certos e finalizações no Brasileirão, o Cruz-Maltino tentará começar a mudar esse panorama a partir desta quinta-feira (11), contra o Coritiba, às 19h (de Brasília), no Couto Pereira.
Com uma sequência contra Atlético-MG, Palmeiras, Bahia e Fluminense, o Vasco teve dificuldades para propor o jogo, em especial contra os paulistas e os rivais cariocas. A média de posse de bola nessas quatro primeiras rodadas foi de 38,99%, a pior entre os 20 clubes.
Consequentemente, o número de passes certos também é pequeno, com 773 ao todo, assim como de finalizações: 38, sendo 13 no gol. Mais recuado, o Cruz-Maltino apostou em contra-ataques, especialmente através de lançamentos, que totalizam 134 em quatro jogos, o terceiro maior número. E o mais acionado tem sido Gabriel Pec, que se tornou peça importante no ataque. Os números são do Footstats.
Agora que enfrentará Coritiba e Santos, clubes que não vivem bom momento, a expectativa é a de que o Vasco consiga pelo menos ficar mais tempo com a posse de bola e, assim, proponha mais o jogo. Ainda assim, essa oscilação deve continuar neste início de Brasileirão, como o próprio treinador admitiu. Ainda mais quando enfrentar equipes mais fortes.
"Há algumas semanas o Vasco era elogiado porque atacava e conseguia propor jogo. É o mesmo time, só que agora é outro contexto, outro adversário, outro nível de competição. Em alguns momentos precisamos ter outra leitura, outra dinâmica. É um Vasco que precisa encontrar um equilíbrio. Vai saber propor jogo e atacar, mas ser equilibrado e conseguir se defender. Estamos oscilando. Falei que isso aconteceria", avaliou o treinador.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.