Léo JardimDaniel RAMALHO/VASCO
Sem ter pontuado nos dois jogos que disputou em São Januário neste Brasileirão, o Vasco sai do Rio em busca de estancar a crise com o jejum de cinco rodadas sem vencer. Serão dois jogos fora de casa em sequência antes de reencontrar a torcida, no clássico com o Flamengo no Maracanã. O primeiro desafio é contra o São Paulo, neste sábado (20), às 18h30 no Morumbi.
Na outra semana, o Cruz-Maltino jogará com o Fortaleza, no Castelão. Apesar de serem dois jogos complicados, o desempenho como visitante é mais animador neste início de Brasileirão: foram cinco pontos, dos seis conquistados. Além da vitória sobre o Atlético-MG, o time empatou com Fluminense e Coritiba. O outro ponto foi no Maracanã, com o Palmeiras.
Já em São Januário, foram derrotas para Bahia e Santos. Nesse último jogo, a pressão da torcida foi enorme, com xingamentos e protestos contra o time, o que fez Mauricio Barbieri declarar que o estádio, em alguns momentos, era um "ambiente hostil" para o próprio Vasco, em referência a uma mensagem escrita em um dos muros do estádio para os visitantes.
Em meio a essa situação de pressão, o Vasco terá tempo para recuperar o apoio da torcida antes de voltar ao seu estádio. Afinal, só voltará a jogar em sua casa daqui a um mês, contra o Goiás, na semana do dia 21 de junho. Nesse período, o único duelo como mandante é o clássico com o Flamengo, no Maracanã. E, além de São Paulo e Fortaleza, o time vai encara o Internacional no Beira-Rio.
"São Januário, para mim, é muito importante. Acredito que para cada torcedor também. Gosto do estádio, da história e da identificação com o torcedor. Não é porque o resultado não aconteceu em dois jogos que São Januário vai deixar de ser importante para cada jogador. Sabemos disso", afirmou Léo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.